Política
Estado se credencia para receber mais recursos do BNDES
Estado cumpre cronograma e se credencia para receber mais recursos do BNDES
Apesar de ainda ter R$ 84 milhões em caixa para executar obras estruturantes que vão impulsionar o Estado social e economicamente, o Amapá está preparado para receber mais recursos públicos oriundos da operação de crédito junto ao Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Inspeções técnicas credenciaram o Estado aos repasses futuros da operação de crédito, no valor de R$ 960 milhões, que o governo estadual tem aprovada junto à instituição financeira.
Durante os últimos dois dias, engenheiros do BNDES fiscalizaram diversas obras executadas com recursos da entidade nas regiões urbanas e rurais do Estado. As inspeções foram acompanhadas por uma equipe de governo, liderada pelo chefe do Executivo amapaense, Waldez Góes.
A primeira vistoria ocorreu na terça-feira, 1, na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Zona Sul de Macapá, que, com 70% da edificação já pronta, entrou na fase final de conclusão. Já nesta quarta-feira, 2, os técnicos percorreram obras das vias abrangidas pelos planos de mobilidade urbana, de Macapá e Santana, e rodoviário, dos municípios de Itaubal e Mazagão.
A comitiva percorreu os 75 km da AP-070 que separam a capital do local onde será construído um entrocamento para o cruzamento dela com outras duas rodovias estaduais, a AP-340 e a AP-110.
O trecho de 21km de extensão da AP-340, compreendido entre este ponto e a cidade de Itaubal, está com a terraplanagem totalmente concluída e com 7 km de asfalto, restando apenas 14 km de pavimentação e o término da galeria modular, obra que garantirá a manutenção natural de um córrego. A construção da via, que pertence ao Plano Rodoviário e é orçada em R$ 24,3 milhões, estará terminada até o final de janeiro de 2016.
O governador ressaltou que a pavimentação vai beneficiar não somente os 5 mil moradores da sede do município e comunidades de Itaubal, mas também vai fortalecer o turismo e o potencial agropecuário, bases da economia da região. “Esta obra emprega diretamente 250 pessoas. O asfaltamento ficará pronto até o final de dezembro, mas temos que entregar a via totalmente sinalizada, portanto, a previsão de conclusão é de dois meses. Importante frisar que a pavimentação possibilitará o desenvolvimento social mais rápido da região, principalmente na infraestrutura para educação, segurança e saúde”, analisou Waldez Góes.
Em seguida, os técnicos seguiram para a ponte sobre o Rio Matapi, no município de Mazagão. A obra também está 90% concluída, restando apenas a construção do novo traçado de acesso em uma das cabeceiras da estrutura, serviço que está em andamento. Com os aditivos necessários para a sua conclusão, a ponte teve investimentos de R$ 101 milhões.
O engenheiro Uirapuã Braga, responsável pelo financiamento de todas as obras do BNDES no Amapá, confirmou que o Estado está apto a receber novas injeções de recursos. “Todas as obras que visitamos estão andando dentro do cronograma que o Estado nos apresentou, principalmente as obras do plano rodoviário e de mobilidade urbana. Nós pudemos comprovar nessas visitas que o governo do Amapá empregou os recursos até aqui liberados. Isto é fundamental para as próximas liberações de recursos”, declarou Braga.
O governador destacou que a retomada dessas obras, que foram recebidas paralisadas pela atual gestão no início do ano, só foi possível após um longo processo de gestão política, que contou com uma série de visitas à sede do BNDES em Brasília, articulações de apoio da bancada federal amapaense e atuação da equipe técnica de governo para tirar o Amapá da situação de inadimplência perante o Governo Federal.
Dos R$ 960 milhões do contrato que o Amapá tem com o BNDES, a atual gestão já conseguiu a liberação de R$ 257 milhões. Deste montante, R$ 173 serão aplicados até o final do exercício de 2015, e os outros R$ 84 milhões estão previstos para serem investidos até o final do primeiro semestre de 2016. Estes recursos, e os próximos que virão, serão aplicados nos três eixos do Programa de Investimento de Infraestrutura, lançado em setembro pelo Executivo: Plano Rodoviário, Mobilidade Urbana, e Infraestrutura – onde estão as obras de saúde, educação, e outros projetos.
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