Comunistas se revelam contra impeachment
“Pedaladas fiscais foram para garantir a continuação das políticas sociais do governo federal”, diz Luiz Pingarilho, presidente do PCdoB estadual.
Sob orientação do Diretório Nacional do PCdoB, a legenda no Amapá é claramente contra o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, considerando-o como uma tentativa de golpe da oposição ao governo petista, mais especificamente do PSDB e DEM.
Quem deu a informação, na manhã dessa segunda-feira, 14, foi o presidente estadual do Partido Comunista do Brasil, advogado Luiz Pingarilho, corroborado por Carlos Augusto Diógenes, representante do Diretório Nacional que veio à capital participar do seminário da sigla ocorrido domingo, 13, no auditório do Macapá Hotel.
Pingarilho disse que os comunistas entendem que a tentativa de impedir que Dilma Rousseff governe o país é eminentemente política, antidemocrática e uma forma de rasgar a Constituição Federal, haja vista que, conforme interpreta o PCdoB, é inconsistente do ponto de vista jurídico.
O dirigente comunista do Amapá vê que as pedaladas fiscais dadas pelo governo federal nunca buscaram locupletar a Presidente do Brasil, mas fazer com que as políticas sociais não tivessem interrupção por causa da crise econômico financeira, “que não é apenas do Brasil, mas do mundo”.
O Psol, por sua vez, em nota expedida ontem, também se posicionou contra o impeachment de Dilma, por considerá-lo uma manobra que fere os princípios da democracia e que, acima de tudo, trata-se de uma chantagem praticada por Eduardo Cunha ao se vê ameaçado pela possibilidade de ter seu mandato cassado.
A nota psolista destaca que apesar de ser contra o impedimento da Presidente, como oposição de esquerda, combate o pacote de ajuste fiscal, assim como defende rigorosa apuração de toda corrupção no Brasil, como também o fim do financiamento privado das campanhas.
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