Política

Sinsepeap faz assembleia para discutir reivindicações em 2016

CONTRIBUIÇÃO SINDICAL DE SERVIDORES FEDERAIS TAMBÉM SERÁ DEBATIDA


O Sindicato dos Servidores da Educação do Amapá (Sinsepeap) realiza nesta quarta-feira, 23, às 8h30, no Centro de Convenções Azevedo Picanço (Avenida FAB – Centro), em Macapá, uma assembleia geral extraordinária para discutir a pauta de reivindicações da categoria para 2016. Também será debatida a volta da contribuição sindical dos servidores federais, que está suspensa desde o ano passado, por determinação do Ministério do Trabalho.
 
Ao programa Café com Notícia (DiárioFM 90.9) na noite desta terça-feira, 22, o presidente do sindicato, Aroldo Rabelo, afirmou que a categoria conseguiu muitas conquistas em 2015, mas reclamou que a maioria das reivindicações acatadas pelo Governo do Estado na Agenda do Servidor não foi cumprida.
 
“Não podemos dizer que foram apenas frustrações. Como exemplo, estamos fechando o ano com a garantir da extensão da referência de classe, de 15%, a todos os servidores da área de educação, com a aprovação de projeto de lei de autoria do deputado Jaime Perez, que o governador Waldez Góes sancionou, sem vetos, no final da tarde de hoje (ontem), conforme informações que recebi ainda a pouco, mas muita coisa ainda está pendente, como o pagamento do piso nacional, pois alguns municípios estão cumprindo o piso, mas a maioria ainda não paga. Tem alguns entraves, algumas questões que não avançaram, ainda não temos um hospital para o servidor, não há plano de saúde, um hospital particular fechou, o atendimento medico hospitalar no Amapá só vem piorando, e isso impacta diretamente os professores, porque a partir dos 15 anos de atividades já começamos a adoecer, além da não realização de concurso público, que é uma necessidade”, avaliou.
 
Questionado por um ouvinte se era melhor negociar com o ex-governador Camilo, que dificilmente conversava com a categoria, ou com o atual governador, Rabelo não hesitou: “Não podemos escolher governo para negociar. O importante é uma pauta coerente. Não escolho prefeito nem governador para negociar, independente de partido e de posicionamento, porque a pauta extraída da categoria. Categoria é categoria e partido político é partido político. O Camilo era difícil de conversar, já o Waldez é fácil, mas não cumpre o que acerta; isso a gente consegue observar sim, porque se fecha acordo, mas na hora de colocar, na prática, no contracheque do servidor, a desculpa é que não há disponibilidade financeira. A gente consegue visualizar claramente como os governos são”, finalizou.

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