Cidades

Macapá fecha o ano como a 3ª capital que menos mata no trânsito

CTMac intensifica fiscalização durante as festas de fim de ano


Em entrevista exclusiva concedida na manhã desta quarta-feira, 23, ao programa LuizMeloEntrevista (DiárioFM 90.9), a diretora presidente da Companhia de Trânsito de Macapá, Cristina Baddine revelou que o Amapá está fechando o ano como a terceira capital brasileira que menos mata no trânsito: “Como resultado das intervenções que fizemos ao longo dos últimos anos, graças a Deus conseguimos sair da incômoda posição no ranking nacional de dois anos atrás como a capital brasileira que mais matava no trânsito, e hoje somos a terceira que menos mata”.
 
Baddine fez um balanço das ações da CTMac durante este, e afirmou que as melhorias no trânsito são visíveis: “Muito vezes as pessoas optam pela fluidez, mas nós pensamos prioritariamente na segurança. Temos que lembrar que colocamos semáforos em 31 cruzamentos, além dos 70 então existentes, inclusive substituindo os 31 antigos. Ainda temos pra colocar cerca de 28 semáforos, atendendo também a Zona Norte, mas estamos dependendo de autorização do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte) para garantir a segurança em locais mais vulneráveis”.
 
Para a diretora presidente da CTMac, as melhorias serão ainda mais visíveis em 2016 com a execução dos projetos que foram elaborados. “Temos que ser ágeis e eficientes, e é isso que buscamos sempre, porque o fluxo de veículos aumenta muito diariamente, tanto que só em novembro 814 novos veículos aumentaram a frota do estado, 70% na Capital, o que representa em média cerca de 12 mil veículos por ano. Por tudo isso, garanto que não temos um trânsito caótico, porque trânsito caótico é aquele que mata, onde ocorrem acidentes com frequência, o que não mais acontece em Macapá, e vai melhorar ainda mais, com a ampliação da frota de ônibus novos e modernos”.
 
Cones
Questionada sobre o frequente uso de cones por particulares para garantir vagas em estacionamentos, Cristina Baddine explicou que a prática se constitui crime, mas a fiscalização cabe ao Detran (Departamento Estadual de Trânsito).
 
“A privatização de espaço público é crime, mas essa fiscalização é de competência do Detran, que já prometeu intensificar a fiscalização. Mesmo assim, quando compromete a fluidez do trânsito nós agimos, e temos feito várias apreensões. E vamos continuar fazendo isso com uma intensidade ainda maior. Estamos fazendo uma avaliação crítica do nosso trabalho na CTMac neste fim de ano, e desde já nos propondo a fazer a diferença”, pontuou Baddine.
 
No que diz respeito ao pequeno contingente de agente de trânsito na CTMac, a diretora presidente explicou que a carência está sendo preenchida com alguns ajustes: “De fato, temos numero limitado de agentes – são 23 no transito e 23 no transporte; os de transporte cuidam de taxi, mototaxi, clandestinos, fretes, escolar, ônibus e cargas. Fizemos este ano convênio com a Guarda Municipal, que colocou mais 30 guardas nas ruas para minimizar os problemas, mas é possível que façamos o concurso público ainda em 2016, para suprir essa deficiência”, concluiu.
 

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