Nota 10

“Elis Regina foi a minha inspiração na música”, diz Lucinha Bastos

Conexão Amazônia 


Cantora Lucinha Bastos, que escolheu o Amapá pra fechar seu ano musical, leva pra AABB, hoje, junto com Zé Miguel e Edilson Moreno, o projeto Conexão Amazônia, com canções que marcaram a carreira dos artistas. Em parceria com outros compositores, esse show é a terceira edição do projeto reconhecido como o disseminador da música nortista.
 
Zé Miguel é o artista que deu início ao Conexão Amazônia, que desde maio tem como foco o encontro de cantores e compositores da região, cantando e tocando seus sucessos e fazendo a interação de estilos e ritmos.
 
Entrevistada hoje, Lucinha não escondeu a paixão que tem pelo regionalismo e através dele tem conduzido suas produções musicais, desde a época do vinil, por onde começou a gravar.
 
 
Citou a inesquecível Elis Regina como o marco de inspiração de sua carreira, “porque foi a partir da Elis que comecei a aprofundar a minha paixão pela música. Recomendada por meu pai, também gostava muito de ouvir o Billy Blanco, mas, claro, na Bossa Nova, foi o Tom Jobim quem carimbou passagem e deixou rastro para grandes nomes da música brasileira, hoje em dia.” 
 
Lucinha, que numa pitada de bom humor chamou Patrícia de “prima”, por também levar Bastos no sobrenome, já contabiliza hoje 40 anos de carreira e conta ter começado cantando no Sayonara, banda pilotada pelo pai Luciano, o seu criador, inclusive.
Cantora, violonista e compositora, Lucinha Bastos já lançou 14 discos, entre vinil, CDs e DVDs.
 
Junto com Nilson Chaves e Marco Monteiro, criou o Trilogia Paraense, projeto destinado a divulgar música paraense, que até hoje sobrevive, inclusive com o mote de “a força quem vem das ruas”.
 
Incentivada por produtores, deixou o Sayonara e foi morar no Rio de Janeiro, mas, com pés fincados no chão paraense, não chegou a decolar, porque seu caso era mesmo o regionalismo.
 
Voltou pra Belém e, fazendo muito sucesso, até chegou a representar o Pará no Ano do Brasil na França, em 2005, época em que também participou do CD-Livro intitulado “Modinhas do Grão-Pará”, com músicas exclusivamente voltadas para o regionalismo paraoara.
 
Atualmente trabalha na produção de seu novo CD, já no prelo, mas ainda sem título definitivo.

Deixe seu comentário


Publicidade