Geral

Comunidade escolar se revolta com outdoor na área do CA

Propaganda diz que escola particular, localizada perto do Colégio Amapaense, é a melhor do estado


Um grande outdoor que há mais de três anos está fixado em área do Colégio Amapaense (CA), um dos mais antigos estabelecimentos públicos de ensino do Amapá está incomodando não só a comunidade escolar, como também toda a população. A propaganda diz que uma escola particular, localizada nas proximidades, é a melhor do estado. A notícia, publicada na coluna ‘From’ da edição de terça-feira, 05, do Diário do Amapá teve grande repercussão, e foi alvo de reportagem da equipe volante do programa LuizMeloEntrevista (DiárioFM 90.9) na manhã desta quarta-feira, 06.
 
O diretor do CA, Aroldo Freitas, afirma que é ‘totalmente contrário’ ao outdoor: “Trata-se de um acinte, uma falta de respeito muito grande a um estabelecimento de ensino tradicional, responsável pela formação de várias gerações de profissionais, mas também se constitui um crime, por ter sido celebrado um contrato com direção da Caixa Escolar, com aval do então diretor do colégio, Enilton Cardoso e uma empresa de publicidade, que por iniciativa nossa está sendo analisado e, não tenho qualquer dúvida, será tornado sem efeito por iniciativa da Procuradoria Geral do Estado (PGE).
 
Além da clara violação à legislação, de acordo com Aroldo Freitas, o contrato prevê o pagamento de R$ 70 reais por mês ao Caixa Escolar: “É absurdo, e por essa afronta não podemos admitir que essa irregularidade persista. O absurdo é tão grande, que, apenas para fazer uma avaliação pessoal, perguntei à direção dessa empresa de publicidade por quanto eles fariam um outdoor para o Colégio Amapaense, e recebi como resposta que custaria R$ 600 por um prazo de 15 dias, enquanto para um contrato de 48 meses eles pagam o valor simbólico e risível de R$ 70, e assim mesmo com permanentes atrasos”.
 
Aroldo Freitas garantiu que o contrato será rescindido: “A Procuradoria Geral do Estado já me assegurou que o contrato é ilegal e que as providências para a sua rescisão já está sendo tomadas. É agora só uma questão de tempo. Por ser contra, e convencido de sua ilegalidade, tentei, de forma administrativa, quebrar os seus efeitos, mas essa tentativa esbarrou no pagamento de uma multa de R$ 5 mil em caso de quebra do contrato, o que me levou a recorrer à PGE”.

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