Política Nacional

Contatos de empreiteiro preso na Lava Jato alcançava os 3 poderes

Léo Pinheiro trocou mensagens com políticos e membros do governo


Condenado na Operação Lava Jato por envolvimento com o esquema de corrupção que atuou na Petrobras, o ex-presidente da construtora OAS José Aldemário Pinheiro Filho, conhecido como Léo Pinheiro, tinha uma rede de contatos que abrangia integrantes dos três poderes da República – Executivo, Legislativo e Judiciário.

As mensagens, reunidas em 480 páginas, estão sendo analisadas por policiais federais e procuradores que atuam na Lava Jato e, por si só, não permitem comprovar a prática de atos ilícitos. Ainda não há inquéritos abertos para investigar os interlocutores de Pinheiro nem os citados por ele nos diálogos com outras pessoas.

Léo Pinheiro foi condenado pela Justiça Federal, em primeira instância, a 16 anos e 4 meses de prisão acusado de cometer crimes, apontados pela Operação Lava Jato, de corrupção ativa, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Atualmente, está recorrendo da condenação em liberdade.

Entre as centenas de mensagens obtidas pela Polícia Federal após a prisão e apreensão dos celulares de Pinheiro, há contatos diretos do empreiteiro com autoridades e referências a políticos em mensagens trocadas com outras pessoas.


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