Cidades

MP, Caesa e Direcional reúnem para tratar do Conjunto Macapaba

O Ministério Público do Amapá, por meio do Programa MP Comunitário, reuniu na sexta-feira 8, com a diretoria da Companhia de Água e Esgoto do Amapá (Caesa), a Direcional Engenharia e a Associação de Moradores do Conjunto Habitacional Macapaba para tratar do sistema de abastecimento de água e esgotamento sanitário do conjunto.


A reunião, solicitada pela Associação de Moradores do Macapaba objetivou mediar e propor soluções relacionadas aos questionamentos dos moradores do conjunto. “A reunião visa integrar a associação de moradores com a Caesa e a Direcional, uma vez que os moradores estavam alheios às obras e serviços realizados no conjunto, principalmente sobre as providências em curso referentes aos sistemas de água e esgoto”, explicou José Villas-Bôas, gerente do Programa MP Comunitário. 

No encontro, os diretores da Caesa e a equipe da Direcional Engenharia puderam explicar como está o processo de repasse dos sistemas. João Batista Gomes, diretor técnico da companhia, disse que durante o ano de 2015 foram realizadas audiências com a Justiça Federal, visitas técnicas e reuniões para discutir melhorias no funcionamento atual dos sistemas e propor soluções para os problemas existentes. “A Direcional vem realizando, na medida do possível, manutenção e adequações nos sistemas, de acordo com as solicitações feitas pela Caesa. Esse entendimento é importante para que, brevemente, a companhia possa tornar-se responsável pelos serviços de água e esgoto do Macapaba”, esclareceu Gomes.

Segundo a associação, uma das questões mais recorrentes entre os moradores do conjunto é a situação do abastecimento de água. Para solucionar o problema do fornecimento, a Direcional Engenharia deu novo prazo para iniciar a perfuração de um ou mais poços que serão utilizados tanto para o Macapaba I, quanto para o Macapaba II, que será inaugurado em breve.

“Prevemos que no dia 15 de fevereiro a empresa inicie a perfuração de um poço. Devido a profundidade de 170 metros, o prazo para o término deste serviço poderá ser de três a quatro meses. Após esta etapa, serão instaladas uma ou duas estações de tratamento de água para manter a qualidade do produto fornecido”, informou Aderson Maia, engenheiro civil da construtora.

Além dos sistemas, outro assunto debatido foi o cadastramento dos moradores ao sistema comercial da Caesa. “Em breve, a Coordenadoria de Trabalho Técnico e Social da companhia irá ao conjunto para iniciar o trabalho social de conscientização do uso racional da água e esclarecer quanto ao faturamento de contas de água e esgoto. Esta etapa é necessária para que, após o recebimento dos sistemas, os moradores já estejam conscientes da melhor forma de utilização dos mesmos, pois será cobrado o serviço prestado pelo uso da água e do esgoto”, esclareceu Patrícia Brito, diretora-presidente da Caesa. 

Denis Carvalho, presidente da associação de moradores do Macapaba, falou sobre as situações que os condôminos mais têm cobrado em relação aos sistemas de água e esgoto. “Esta reunião foi muito boa para percebermos como está o andamento das obras dos sistemas. Iremos repassar as informações para os moradores e continuar com o diálogo frequente para acompanharmos as ações da construtora e da Caesa dentro do Macapaba”, finalizou.


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