Cidades

Programação marca o Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa

O dia 21 de janeiro é a data nacional de Combate à Intolerância Religiosa. Aqui no Amapá a Secretaria de Política Extraordinária para os Afrodescendentes (Seafro) realizará de 21 a 24 deste mês uma programação especial para chamar atenção da sociedade para o problema.


Objetivo é levar ao conhecimento da população a importância da aceitação do pluralismo religioso, uma característica marcante do País. Pois, muitos segmentos e religiões têm sua fé marcada em tradições milenares conhecidas mundialmente.

“É sempre difícil respeitar o que não conhecemos. E quando tratamos do complexo mundo das crenças, experimentamos dificuldades de compreensão, entendimento e respeito às religiosidades alheias. Daí a importância do diálogo, pois é ele que nos permite a troca, o conhecimento e o reconhecimento das vivências religiosas dos outros”, disse a titular da Seafro, Núbia Cristina Sousa.

Pensando nisso, a Seafro abre a programação nesta quinta-feira, 21, com um debate nas rádios de Macapá que terá como convidados a deputada estadual Marília Góes (PDT), pastora Alessandra Furtado de Sousa (representando a igreja evangélica), padre Paulo Roberto Souza (representando a igreja católica), Marcos Ribeiro (representante do Candomblé), e Nonato Santana (representante dos Mórmons). No mesmo dia acontece uma caminhada que sairá da praça Barão do Rio Branco, com concentração a partir das 14h30.

Serão discutidos, entre outros assuntos, a falta de conhecimento sobre as religiões, o desrespeito às crenças como estímulo para as guerras, agressões e outras violências que resultam na morte de milhares de pessoas no mundo inteiro. A ideia é utilizar esses espaços da comunicação para atingir a sociedade, com intuito de despertar o respeito à religião de cada um.

A programação segue até o dia 24 de janeiro nos horários da manhã e tarde no auditório do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest), com o processo de qualificação de técnicos e professores de 39 escolas da rede pública estadual, que possuem alunos e professores de comunidades quilombolas. A intenção é que neste projeto inicial a Secretaria Estadual de Educação (Seed) seja um dos principais órgãos a difundir a diversidade religiosa e racial no Amapá.


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