Política Nacional

Ação no STF quer que governo execute imediatamente plano de prevenção ao desmatamento

Em setembro, Amazônia registrou 964 km² sob alerta de desmatamento, segundo pior resultado da série história. Queimadas na região já superam número registrado em todo o ano de 2019.


um grupo formado por partidos políticos e entidades ambientalistas pediu nesta quarta-feira (11) ao Supremo Tribunal Federal (STF) que mande o governo a executar imediatamente o Plano de Combate e Prevenção ao Desmatamento na Amazônia (PPCDAm).

Em setembro, a região registrou 964 km² sob alerta de desmatamento, o que, segundo entidades que monitoram os dados, foi o segundo pior resultado da série histórica. Além disso, as queimadas na região entre janeiro e outubro deste ano já superaram o número registrado em todo o ano de 2019.

“A menos que sejam adotadas ações governamentais baseadas na ciência, as mudanças climáticas imporão impactos cada vez mais severos em nossa nação e em outros países, potencialmente até o ponto de colapso”, afirma a ação apresentada ao STF.

O Brasil tem sido cobrado internacionalmente a combater o desmatamento e as queimadas na Amazônia.

No ano passado, o presidente Jair Bolsonaro entrou em atrito com a Alemanha e a Noruega, que suspenderam repasses para o Fundo Amazônia em razão da política ambiental adotada atualmente. Nesta terça, também fez a seguinte declaração, em referência ao presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden:

“Assistimos há pouco aí um grande candidato a chefia de Estado dizer que, se eu não apagar o fogo da Amazônia, ele levanta barreiras comerciais contra o Brasil. E como é que podemos fazer frente a tudo isso? Apenas a diplomacia não dá, não é, Ernesto? Quando acaba a saliva, tem que ter pólvora, senão, não funciona. Não precisa nem usar pólvora, mas tem que saber que tem”.


Deixe seu comentário


Publicidade