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PMM garante combustível pra demanda imediata de energia no Bailique

Na região, Clécio Luís e a comitiva reuniram-se com os moradores para falar sobre as medidas adotadas pela Prefeitura de Macapá e os senadores Davi Alcolumbre e Randolfe Rodrigues para solucionar o problema da falta de energia que afeta a comunidade há mais de 40 dias. Embora o fornecimento não seja de responsabilidade do Município, a prefeitura dispôs de 60 mil litros de diesel para colocar para funcionar as usinas termoelétricas do Bailique.


No fim de semana, na comunidade de Vila Progresso, no arquipélago do Bailique, o prefeito Clécio Luís, acompanhado do coordenador da bancada federal, senador Davi Alcolumbre, entregou 60 mil litros de combustível, necessários para o restabelecimento imediato da energia elétrica na região. A ação integrada foi acompanhada pela secretária municipal de Educação, Dalva Figueiredo e pelos vereadores Nelson Souza, Antonio Grilo e Lucas Barreto.

Na região, Clécio Luís e a comitiva reuniram-se com os moradores para falar sobre as medidas adotadas pela Prefeitura de Macapá e os senadores Davi Alcolumbre e Randolfe Rodrigues para solucionar o problema da falta de energia que afeta a comunidade há mais de 40 dias. Embora o fornecimento não seja de responsabilidade do Município, a prefeitura dispôs de 60 mil litros de diesel para colocar para funcionar as usinas termoelétricas do Bailique.

“O combustível já está na região para abastecer os geradores por pelo menos duas semanas, suprindo temporariamente a necessidade dos moradores, até que a Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA) regularize a situação. A falta de energia causou sérios transtornos aos serviços prestados pelo Município e aos moradores, interferindo diretamente na rotina da comunidade”, lamentou o prefeito Clécio.

A falta de energia é constante na região do Bailique, mas a situação piorou desde dezembro do ano passado. Os dois sistemas, linhão e usina termoelétrica, que abastecem a região, apresentaram problemas e não funcionam. A moradora Maria das Graças tem uma pequena venda na comunidade e perdeu parte da mercadoria perecível, porque não tinha onde conservar. “O pouco que a gente tem investimos para garantir uma renda extra, mas sem energia não temos como comprar, porque não tem onde armazenar”.

O senador Davi Alcolumbre criticou a omissão do Estado diante a caótica situação provocada pela falta de energia. “Tentaram transferir uma culpa para a prefeitura e para a Câmara de Vereadores, quando o problema causado pela condição e condução dada pela CEA, que está em processo de federalização, na qual o Estado ainda acionista e precisava dar uma resposta, mas se omitiu, foi necessário junto ao Ministério Público cobrar explicações sobre o papel do governo”.

No Bailique, o prefeito visitou a Unidade Básica de Saúde, que teve os serviços prejudicados pela falta de energia. O atendimento ficou comprometido, com o estrago de medicamentos, perda de centrais de ar, tendo que aumentar a frequência de repasse de remédios para abastecer a região.

O presidente do Conselho Comunitário do Bailique, Paulo Rocha, agradeceu a medida e criticou a precariedade da implantação da rede de abastecimento de energia elétrica na região. “O combustível chegou em boa hora e resolverá de imediato o problema, que é muito grave. Há postes caídos, fios no meio da mata, sérias ameaças de prejuízos e risco de vida”.

Sensíveis à situação caótica causada pela falta de energia, os representantes do Legislativo Municipal criticaram a ausência do Estado e continuarão somando esforços para amenizar os transtornos. “Os moradores desta região já enfrentam muitas dificuldades e não podem continuar padecendo pela ausência de gestão. A câmara não podia deixar de colaborar com esta ação integrada”, concluiu o vereador Nelson Souza.


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