Instituto Lula volta a negar que ex-presidente seja dono de triplex
Assessoria fala em ‘farsa’, ‘armação’ e ‘invencionices’ contra o petista.
Em nota divulgada, a assessoria de imprensa do Instituto Lula voltou a negar que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seus familiares sejam proprietários de um apartamento tríplex no litoral de São Paulo. O instituto também divulgou documentos sobre a aquisição da cota (veja a íntegra da nota).
O Ministério Público de São Paulo investiga se o ex-presidente ocultou patrimônio em razão do triplex, que teria sido cedido à familia dele pela construtora OAS.
No texto, intitulado “Os documentos do Guarujá: desmontando a farsa” o Instituto Lula acusa adversários políticos e parte da imprensa de “criar um escândalo a partir de invencionices”.
A assessoria do ex-presidente argumenta que ele nunca foi dono do apartamento, mas somente proprietário de cotas de um projeto da Bancoop, cooperativa do Sindicato dos Bancários de São Paulo, adquiridas por sua esposa, Marisa Letícia. A cooperativa se tornou insolvente e transferiu imóveis inacabados para a construtora OAS.
O texto diz que a família do ex-presidente Lula investiu R$ 179.650,80 na compra da cota, que foi declarada à Receita e ao Tribunal Superior Eleitoral, segundo a assessoria do petista.
“Marisa Letícia tornou-se associada à Bancoop e adquiriu uma cota-parte para a implantação do empreendimento então denominado Mar Cantábrico, na praia de Astúrias, em Guarujá, balneário de classe média no litoral de São Paulo”, diz o início da nota. O empreendimento mudou de nome – para Solaris – após a OAS assumir a construção do prédio.
“Quando o empreendimento Mar Cantábrico foi incorporado pela OAS e passou a se chamar Solaris, os pagamentos foram suspensos, porque Marisa Letícia deixou de receber boletos da Bancoop e não aderiu ao contrato com a nova incorporadora”, afirma o Instituto Lula.
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