Cunha questiona alta de tributos; Renan pede ‘conjunção de esforços’
Cunha afirmou que 2016 será um ano difícil. “Por isso, é necessário que o esforço de toda a sociedade seja maior que em 2015”, declarou.
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), discursaram após a fala da presidente Dilma Rousseff, que compareceu para ler a mensagem presidencial ao Congresso para 2016.
Cunha fez um balanço da produção da Câmara em 2015. “O primeiro ano teve início com o desafio de uma Câmara independente”, declarou. Segundo ele, os deputados apreciaram 1.114 matérias, entre as quais 28 medidas provisórias, 70 projetos de lei, 41 propostas de decreto legislativo e 13 projetos de resolução.
Cunha afirmou que 2016 será um ano difícil. “Por isso, é necessário que o esforço de toda a sociedade seja maior que em 2015”, declarou.
O presidente da Câmara disse que não há consenso entre os deputados sobre a necessidade de aumento de impostos como instrumento para enfrentamento da crise. “A Câmara não se eximirá de analisar proposta vinda do Executivo, embora não haja consenso de que o aumento da carga tributária seja a solução para a crise. A Câmara jamais deixará de repercutir em seus debates e votações a vontade da sociedade brasileira”, afirmou.
Em seu discurso, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), defendeu uma “conjunção de esforços” contra a crise e “minimizar” debates sobre as responsabilidades da crise. “Cabe a nós, atores políticos, decidir como agir diante de uma crise sem precedentes”, declarou.
Ele afirmou que o Senado vai deliberar sobre uma “agenda emergencial” para estados e municípios. “As demandas de estados e municípios são justas e ainda hoje faremos reunião de lideres e governadores para ajudar a formatação de uma agenda consensual”, disse.
Renan Calheiros defendeu o debate sobre a independência do Banco Central como forma mais eficaz de controlar a inflação.
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