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CEA prevê para março retorno de energia 24 horas no Bailique

Diante de todos esses problemas, o fornecimento no Bailique voltou a ser termoelétrico. O sistema está estável, porém, o custo desta geração de energia é muito dispendioso: aproximadamente R$ 500 mil por mês. Por isto, um novo transformador, cedido pela Eletronorte, começou ser instalado na subestação do Inajá. O equipamento rebaixa de 34,5 KV (quilovolt) à 13,8 KV a tensão da energia que é transmitida até a rede de distribuição do Bailique. Esse rebaixamento é necessário para que a eletricidade chegue às comunidades com a tensão usual de 110/220 V.


A partir de março, a subestação do Aterro, que alimenta o Arquipélago do Bailique, será substituída pela subestação localizada na comunidade do Inajá, à 77 km de Macapá. Será de lá que a energia produzida na hidrelétrica Coracy Nunes, será transmitida à rede de distribuição do Bailique. Todo o trabalho técnico está sendo feito pela Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA), iniciado nesta terça-feira, 16.

Em janeiro, o distrito enfrentou apagões por conta de uma pane no transformador trifásico da estação do Aterro. De acordo com o diretor de operações da CEA, Luiz Eugênio Machado, as condições de acesso à subestação, que é cercada por áreas alagadas, impossibilitam a manutenção imediata do equipamento. “A linha que leva energia da hidrelétrica até a subestação do Aterro tem problemas com descargas atmosféricas e também com árvores que caem sobre os fios, o que causa quedas de tensão. Por isso, o transformador do Aterro queimou, interrompendo o fornecimento no Bailique. Ainda estamos planejando o transporte deste equipamento para manutenção, pois ele pesa mais de 10 toneladas”, explicou Eugênio.

Diante de todos esses problemas, o fornecimento no Bailique voltou a ser termoelétrico. O sistema está estável, porém, o custo desta geração de energia é muito dispendioso: aproximadamente R$ 500 mil por mês. Por isto, um novo transformador, cedido pela Eletronorte, começou ser instalado na subestação do Inajá. O equipamento rebaixa de 34,5 KV (quilovolt) à 13,8 KV a tensão da energia que é transmitida até a rede de distribuição do Bailique. Esse rebaixamento é necessário para que a eletricidade chegue às comunidades com a tensão usual de 110/220 V.

O engenheiro eletricista da companhia, Vladimir Soukhovetskii, responsável pela instalação do transformador no Inajá, prevê o funcionamento para 15 de março, data em que a energia do Bailique voltará a ser fornecida pela hidrelétrica. “Precisamos fazer alguns aterramentos de malha e outros procedimentos até chegarmos nas etapas de ensaios e testes”, explicou o técnico.

O diretor de operações da CEA disse que o alimentador do Aterro dará lugar a uma nova subestação, futuramente. A construção da nova estrutura, mais próxima da rede de distribuição do Bailique, é necessária para evitar perdas na transmissão de um ponto mais distante. “Com o rebaixamento feito aqui no Inajá, nós teremos algumas perdas de energia, mas é dentro de um percentual aceitável. O certo é que quando o sistema estiver em funcionamento, até o dia 15 de março, o Bailique terá energia estável e 24 horas”, garantiu Luiz Eugênio Machado.


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