Política

Comissão de Transportes da ALAP preocupada com obras viárias

Na primeira reunião do ano realizada no final da manhã desta terça-feira (16), a Comissão de Transportes e Obras Públicas (CTO), da Assembleia Legislativa, aprovou requerimentos de autoria do presidente da comissão, deputado Augusto Aguiar e do vice-presidente, deputado Fabricio Furlan.


Algumas preocupações coma a demora da inauguração da ponte binacional sobre o rio Oiapoque, que ligará o Brasil a Guiana Francesa, pelo município que dá nome ao rio, foram exposta pelo presidente da comissão, deputado Augusto Aguiar, que solicitou informações ao Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (Dnit), através de oficio informou que a inauguração está prevista para julho deste ano. “Por se tratar de uma importante obra que vai tirar o Amapá do isolamento comercial, esperamos que realmente saia do papel esta inauguração”, frisou Augusto Aguiar.  
 
Pronta desde junho de 2011, a ponte que divide o Amapá de Saint-Georges, no lado francês, custou R$ 61 milhões, mas ainda precisa de obras na aduana que fica no lado brasileiro – as instalações do lado francês já estão prontas há três anos. A previsão do Dnit, era que a primeira parte da estrutura aduaneira orçada em R$ 13,6 milhões, fosse entregue até o fim de janeiro de 2016.
 
O presidente também mostrou preocupação quanto a real situação do trecho não pavimentado da BR – 156, que liga Macapá ao município de Oiapoque, segmento do Km 659,75 ao Km 769,80, que compreende uma extensão de 110,05 km. De acordo com Dnit o trecho encontra-se em fase licitatório, e estava previsto a conclusão do processo em dezembro de 2015. Quanto a construção do trecho Norte da BR-156 deve ser concluída no fim de 2017. “Esta é a obra de uma rodovia federal das mais antigas do país”, observou o presidente, aberta a partir de 1940, a pavimentação começou somente décadas depois, em 1976.
 
Foi o convênio mais antigo entre o governo federal e um estado, segundo o próprio Dnit, que, em dezembro de 2014, pediu a obra de volta por causa dos atrasos na construção, mesmo com R$ 65 milhões disponíveis desde 2010. Os serviços serão executados em dois lotes, abrangendo os limites de Calçoene e Oiapoque. Dos mais de 800 quilômetros de rodovia de Norte a Sul do Amapá, 493 estão asfaltados.

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