Acusada de participar da morte de aposentado é condenada
Edilene da Silva, 34 anos, foi condenada a 16 anos de prisão por envolvimento na morte do aposentado e ex sogro dela, Ivo Portela, em 2014.
Acusada de tramar a morte do ex sogro, o aposentado Mário Ivo Portela, de 82 anos, morto em 2014, em Macapá, Edilene da Silva Trindade, 34 anos, foi condenada pelo Tribunal do Júri na noite de segunda-feira, 22, a 16 anos de prisão em regime inicialmente fechado pelo assassinato do aposentado.
A informação foi confirmada na manhã desta terça-feira, 23, pelo filho da vítima, Francisco Portela. “Era uma condenação já esperada. Estamos alegres e tristes ao mesmo tempo. Ela é praticamente da nossa família, já que deu ao meu pai dois netos, mas nada justificava ela ter participado desse crime que foi bárbaro”, desabafou Francisco durante entrevista à rádio Diário 90,9FM.
Francisco disse que Ivo Portela foi morto depois que descobriu o envolvimento de Edilene com Josinei Ferreira Miranda, de 26 anos, que foi condenado a 21 anos de prisão, em 2015, como sendo o executor do aposentado.
“Meu pai descobriu que ela [Edilene] estava se relacionando amorosamente com esse bandido. O Josinei era conhecido do meu pai. Meu ‘velho’ pedia as vezes para ele [Josinei] dirigir o carro dele, ou fazer alguma compra, pagar alguma coisa, mas não tinha vínculo trabalhista. Na verdade o Josinei se aproximou do papai para ficar em vantagem”, declarou.
Francisco lembrou que Edilene e Josinei teriam ido para um motel no dia 7 de dezembro de 2013. “Soubemos disso depois. Eles foram para o motel e lá a Edilene disse que o meu pai havia descoberto a traição, e que por isso passou a pressioná-la. Foi quando eles tramaram o crime. Ela pegou, inclusive, as chaves da casa do papai e levou para tirar cópias. Foi assim que houve a facilitação”, afirmou.
A defesa de Edilene recorreu da sentença, mas ela ficará presa na ala feminina do Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen).
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