Cidades

Parceria entre prefeitura e Incra beneficiará assentados de Macapá

Reforma agrária


Parceria firmada entre Prefeitura de Macapá e Instituto de Colonização e Reforma Agrária no Amapá (Incra/AP) beneficiará famílias assentadas pela reforma agrária nos distritos de Macapá. O Termo de Cooperação Técnica foi discutido na terça-feira, 23, em reunião entre a secretária municipal de Desenvolvimento Econômico (Semdec), Suely Collares e a superintendente regional do Incra/AP, Maria Assunção Giusti.

De acordo com a superintendente, a parceria visa a liberação de créditos do Governo Federal estipulados pela Lei 1301 para beneficiar famílias assentadas. “Nossa intenção é trabalhar junto com a prefeitura para atingir vários assentamentos no município, objetivando o fortalecimento da agricultura familiar. Com a ajuda dos técnicos da Semdec, iremos reunir com essas famílias e identificar suas necessidades facilitando o acesso aos recursos federais”.

Atualmente, Macapá possui dez assentamentos localizados em regiões ribeirinhas: seis no arquipélago do Bailique e ainda Carapanatuba, Ipixuna, Ipixuna Grande e Nossa Senhora da Conceição, basicamente extrativistas. A meta é desenvolver as comunidades levando bons projetos e colaborar na disponibilização de diversas linhas de crédito que, juntas, somam R$ 51 mil que partem do apoio inicial ao crédito produtivo. “Esses créditos serão divididos em um período de três anos. A partir da identificação, a liberação é rápida. O primeiro já foi repassado e o próximo será o fomento voltado para as mulheres assentadas, por isso é tão importante a presença dos técnicos do Município no momento da elaboração dos projetos”.

A superintendente demonstrou ainda interesse em levar o projeto desenvolvido pela Semdec a São Joaquim do Pacuí de um viveiro de mudas frutíferas e essências florestais criado em parceria com a comunidade local. Por meio do projeto, os agricultores do distrito produzem suas próprias mudas e podem colocar no mercado produtos abaixo do preço de mercado. “Seria um sonho ampliar esse projeto para os assentamentos como forma de incentivá-los a diversificar a cultura proporcionando novas alternativas de cultivo”.


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