Secretaria das Cidades discute tombamento da Igreja Matriz de Macapá
Participam do grupo de trabalho representantes da Secretaria de Estado do Desenvolvimento das Cidades do Amapá, Confraria Tucuju, Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Fundação Municipal de Cultura de Macapá, Caixa Econômica, e Instituto Memorial Amapá.
O processo de tombamento da Igreja Matriz de São José de Macapá será foco de um estudo envolvendo representantes de vários órgãos públicos, arquitetos, urbanistas, historiadores e arqueólogos. O grupo de trabalho foi montado nesta quinta-feira, 25, e vai definir metas e o tempo de recuperação do patrimônio.
Participam do grupo de trabalho representantes da Secretaria de Estado do Desenvolvimento das Cidades do Amapá, Confraria Tucuju, Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Fundação Municipal de Cultura de Macapá, Caixa Econômica, e Instituto Memorial Amapá. O trabalho em conjunto vai decidir como será feito o resgate do prédio com o menor impacto possível. O Largo dos Inocentes, localizado atrás da igreja, também será incluído no processo de recuperação.
A Igreja Matriz foi entregue à população amapaense em março de 1761, e desde então vem sofrendo modificações na estrutura do prédio, o que acabou substituindo o projeto original.
Por se tratar de uma obra que hoje vive em um novo cenário, será necessário não somente um trabalho arquitetônico, mas também histórico. Um exemplo é o prédio existente no Largo dos Inocentes onde funcionava o pensionato da época, e que hoje funciona um shopping center. “Vamos aliar a ideia de restauração e preservação, alinhando tudo isso ao cotidiano da cidade”, frisou Eloane Cantuária, mestre em conservação.
Segundo o secretário das Cidades, Alcir Matos, essa primeira reunião definiu as primeiras estratégias e demandas do processo de tombamento. “O trabalho é longo, mas vamos resgatar esse patrimônio que faz parte da história do Amapá. Essa é a nossa contribuição para as gerações futuras”, disse Matos.
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