Nota 10

Família do Mestre Pavão cumpre palavra e realiza o Ciclo do Marabaixo

A família, descendente direta do pioneiro do Marabaixo, Julião Ramos, se reúne para organizar a programação, e, a partir do Domingo de Páscoa, abrirá as portas da casa do patriarca, falecido em 2009, para receber os convidados e visitantes, que festejam a Santíssima Trindade e o Divino Espírito Santo. Rodadas de marabaixo, missa, novenas, bailes, refeições e a famosa distribuição de caldo e gengibirra, estão na programação do Ciclo, que é realizado desde o início do povoamento de Macapá.


Na divisão dos bairros Laguinho e Jesus de Nazaré,  a família do Mestre Pavão dá continuidade à tradição do Ciclo do Marabaixo, e começa a preparar o festejo, seguindo a orientação deixada pelo pai antes de falecer. “Estamos cumprindo a palavra dada quando papai se despediu da família, e mesmo com a tragédia do incêndio, quando perdemos uma casa, vamos realizar o Ciclo do Marabaixo neste ano”, afirma Mônica Ramos, filha de Raimundo Lino Ramos, conhecido como Mestre pavão.

A família, descendente direta do pioneiro do Marabaixo, Julião Ramos, se reúne para organizar a programação, e, a partir do Domingo de Páscoa, abrirá as portas da casa do patriarca, falecido em 2009, para receber os convidados e visitantes, que festejam a Santíssima Trindade e o Divino Espírito Santo. Rodadas de marabaixo, missa, novenas, bailes, refeições e a famosa distribuição de caldo e gengibirra, estão na programação do Ciclo, que é realizado desde o início do povoamento de Macapá. Atualmente na zona Norte, o Ciclo do Marabaixo é festejado na casa da Tia Biló, filha de Julião, e no Pavão. 

Julião Ramos, que era avô de Mestre Pavão, junto com pioneiros como dona Gertrudes, saíram com as famílias do centro de Macapá, quando a cidade se expandiu, e foram povoar os bairros Laguinho e Favela, para onde levaram as rodas de marabaixo e os costumes da festa, que tem fundamentos no catolicismo. Felícia Ramos, filha de Julião Ramos e mãe de Mestre Pavão,  dividiu com os irmãos a responsabilidade dar continuidade à tradição, e repassou para os descendentes.

“Papai era apaixonado por nossa cultura e gostava de contar histórias de menino, quando o marabaixo era dançado na frente da Igreja São José, e ainda se jogava a Carioca e faziam as comidas dos antigos. Preservamos ao máximo estes costumes, assim como a memória de nossos antepassados. Se depender da nossa geração e das futuras, as coroas do Divino e da Santíssima continuarão a ser louvadas e os mastros levantados. Nossa fé é inabalável, estamos reconstruindo a casa que queimou e vamos fazer o Ciclo até o final”, garante Mônica Ramos.      

PROGRAMAÇÃO

– 27/03 – de 16h à meia-noite

Abertura

Marabaixo da Ressureição

– 18 à 22/04 – de 16h às 18h

Palestras em escolas públicas e privadas

– 30/04 – de 9h às 12h – Sábado do Mastro

Retirada do Mastro no Curiaú

– 01/05 – de 9h às 2h da manhã

Domingo do Mastro – 2º Marabaixo

– 04/05 – de 16h às 6h de da Quinta-Feira da Hora – Levantação do Mastro do Divino

3º Marabaixo da Murta do Divino Espírito Santo

– 05/05 – 19h

Início do novenário do Divino Espírito Santo

– 06/05 – de 21h às 4h

1º Baile dos Sócios do Divino Espírito Santo

– 13/05 – 19h

Início do novenário da Santíssima Trindade

– 13/05 – de 21h às 4h

2º Baile dos Sócios do Divino Espírito Santo

– 15/05 – 7h

Missa do Divino Espírito Santo – Igreja Jesus de Nazaré

– 15/05 – de 16h às 6h

Marabaixo da Murta – Levantação dos Mastros da Santíssima

– 16/05 – de 21h às 4h

1º Baile dos Sócios da Santíssima Trindade

– 20/05 – de 21h às 4h

2º Baile dos Sócios da Santíssima Trindade

– 22/05 – 07h – Domingo da Santíssima Trindade 

Missa da igreja Jesus de Nazaré. Logo após, café da manhã na casa do festeiro.

– 29/05 – de 16h à meia-noite

Derrubada dos mastros 


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