Anvisa e PNI alteram orientação sobre vacinação em grávidas e puérperas
Além da recomendação da Anvisa em suspender o uso de Astrazeneca para mulheres grávidas e puérperas, o PNI suspendeu qualquer vacina para pessoas desse público que não tenham comorbidades.
Anteriormente, os municípios estavam orientados pelo Ministério da Saúde (MS) a aplicarem doses da vacina Astrazeneca em grávidas e puérperas, orientação que mudou.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) orientou, na noite de segunda-feira, 10, a alteração do Plano Nacional de Imunização (PNI) com a retirada da vacinação de grávidas e puérperas do calendário de vacinação do imunizante Astrazeneca.
O PNI acatou a orientação e também acrescentou que as mulheres grávidas sem comorbidades não devem ser vacinadas. Foi levado em consideração que mulheres grávidas com comorbidades têm maior possibilidade de agravo para a doença.
A vacina produzida pela Fundação Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro, tem em sua bula a orientação de que grávidas podem tomar o imunizante apenas com a orientação médica, com a avaliação da relação entre riscos e benefícios e foi por este motivo que Anvisa realizou a nova orientação diferente do que vinha sendo adotado.
No Amapá, os responsáveis pela imunização alinharam a alteração com os municípios.
“Já orientamos os coordenadores municipais para suspenderem o uso da Astrazeneca nas grávidas e também passamos a decisão do PNI em vacinar somentes mulheres grávidas com comorbidades”, declarou Andrea Marvão, chefe da Unidade de Imunobiológicos da SVS.
A Anvisa também esclareceu que foi recebido um caso suspeito de trombose com plaquetopenia em uma gestante após a utilização da vacina Astrazeneca. Este caso está sob investigação.
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