Política

Aline cria lei que incentivo à doação de medula óssea

 De acordo com a lei, essa semana será realizada anualmente entre os dias 14 a 21 de dezembro e deve integrar o calendário oficial de eventos do Município, além de estimular a doação voluntária de medula óssea e estimular a criação de pontos fixos e móveis de coleta de sangue para fins de tiragem e cadastro de doadores voluntários de medula óssea.


Foi lido nesta terça-feira (15) no plenário da Câmara Municipal de Vereadores, o projeto de lei “Menino Carlos Daniel”, de autoria da vereadora Aline Gurgel, que institui a Semana Municipal de Incentivo à Doação de Medula Óssea.

 De acordo com a lei, essa semana será realizada anualmente entre os dias 14 a 21 de dezembro e deve integrar o calendário oficial de eventos do Município, além de estimular a doação voluntária de medula óssea e estimular a criação de pontos fixos e móveis de coleta de sangue para fins de tiragem e cadastro de doadores voluntários de medula óssea.

 “Um dos maiores objetivos é promover a iniciativa que é realmente muito necessária para quem precisa do transplante de medula. É rápido, não dói e a pessoa ajuda às pessoas que tem leucemia”, disse Aline.

 A lei garante também celebração de convênios e parcerias com os governos federal e estadual, instituições privadas, fundações, empresas, organizações governamentais ou não governamentais, visando à plena execução da campanha. “Também visa orientar sobre os procedimentos para o cadastro de doadores e esclarecer sobre a importância da doação de medula óssea para salvar vidas”, ponderou a vereadora.

 A lei recebeu esse nome em homenagem ao pequeno Carlos Daniel Pereira, de 7 anos, que morreu em abril do ano passado acometido de leucemia aguda. “O Carlinhos foi um menino que encantou os amapaenses com seu carisma, mesmo doente, pedia apoio e recebeu esse apoio. Hoje muitas crianças amapaenses estão com leucemia e devemos mudar esse quadro”, disse a vereadora.

 De acordo com dados do Ministério da Saúde, todos os anos 7.500 brasileiros recebem o diagnóstico de leucemia, tipo de câncer que compromete a produção do sangue. Para grande maioria a única esperança é realizar um transplante de medula óssea. Muitos não encontram o doador na família e dependem de um doador cadastrado no registro de doadores.

 Atualmente o REDOME – Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea, conta com mais de 687.000 doadores cadastrados.

  A lei deve ir para votação na próxima quinta-feira (17).


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