rotocolado em setembro de 2015, o projeto de lei que inclui a Expofeira Agropecuária no calendário oficial de eventos do estado do Amapá, foi aprovado por unanimidade na sessão dessa quarta-feira, 16. A programação deverá acontecer anualmente em setembro.
Ao justificar o projeto de sua autoria a deputada Cristina Almeida (PSB), contou um pouco da historia da expofeira, que surgiu na praça Barão do Rio Branco em setembro de 1947, foi aonde tudo começou. Era o aniversário do 4º ano do desmembramento do Estado do Pará e da emancipação política, geográfica e econômica do então Território Federal do Amapá. O primeiro governador, capitão Janary Gentil Nunes, com a intenção de tornar o Amapá uma expressão nacional, recebeu as autoridades da época para a inauguração oficial da I Feira de Animais e Produtos Agropecuários. A partir de 1966, o evento passou a ter instalações próprias, com a adequação da infraestrutura inicial na fazenda-modelo do governo territorial. “Além de ganhar outro nome, a expofeira passou a ter um objetivo maior do que a exposição e comercialização. Nos últimos dez anos a programação vem acontecendo de acordo com a conveniência do governante, variando dos meses de outubro a novembro. Hoje, ainda ocorre a comercialização de animais, mas é um evento diversificado que gera muita repercussão em todo o Estado. Nada melhor que resgatar a história de um processo de fomento agropecuário”, destacou a deputada.
Na avaliação da deputada Cristina Almeida (foto), a expofeira um expoente que movimenta um volume elevado de recursos financeiros, sendo prestigiada por empresários locais, nacionais e internacional, além da população dos municípios do Amapá e de outros estados da federação, com uma movimentação financeira de mais de 60 milhões de reais no período do evento e que este valor cresce a cada ano, contribuindo de forma direta e indireta na geração de renda para a população.
O projeto conta com apoio do trade turístico do Amapá e da Associação de Criadores e Vaqueiros do Amapá (ACVAP). “Que tem dificuldade a maior dificuldade em pautar no calendário agropecuário nacional porque não tem uma data fixa. Com a aprovação desta lei vamos ter o evento no calendário nacional”, argumenta a deputada.
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