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Governo pela primeira vez aponta caminhos para a cultura

‘Plano de gestão estratégica’ foi apresentado pelo secretário de cultura, Disney Silva, com presença do presidente do Consec, João Porfírio Popó, e de Aurilena Brito, assessora especial do TC-AP, além de representantes dos segmentos culturais do Amapá.


Douglas Lima
Da Editoria 

O plenário ‘Antônio Munhoz’, do Conselho Estadual de Cultura (Consec), foi aberto na manhã de ontem, 22, para um acontecimento histórico do setor no Amapá – pela primeira vez o governo, por meio da Secretaria de Estado de Cultura (Secult), apresentou uma estratégia para administrar e disseminar a cultura por todas as 16 unidades municipais amapaenses.

O ‘Plano de gestão estratégica do ano 2016’ foi apresentado pessoalmente pelo secretário estadual de cultura, Disney Silva, com a presença do presidente do Consec, João Porfírio Popó, e de Aurilena Brito, assessora especial do Tribunal de Contas local, além de representantes de todos os segmentos culturais do Amapá.

O secretário Disney ressaltou que o plano de gestão foi elaborado de acordo com os anseios da produção cultural do estado, explicando que o planejamento aponta caminhos para o desenvolvimento da cultura amapaense.

O documento, como disse o titular da Secult, também estabelece uma transversalidade, considerando que a cultura, por ter um componente macro ou universal, é desempenhada também por órgãos como as secretarias de Meio Ambiente e Educação, bem como pelo Detran e outros setores, como os de esporte e lazer.

O presidente do Conselho Estadual de Cultura, João Porfírio Popó, registrou que o plano de gestão estratégica consolida o Sistema Estadual de Cultura que vem sendo trabalhado, à luz do Sistema Nacional, pelo próprio Consec em parceria com o Ministério da Cultura e a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Popó vislumbrou que de forma inédita a cultura amapaense vai poder, no corrente ano, saber estrategicamente como trabalhar o seu orçamento.

Para 2016, o setor no Amapá conta com orçamento de R$ 11,6 milhões, que lhe é destinado, mas ainda não liberado. Além do valor orçamentário, a Secult também vai dispor de R$ 2,9 milhões provenientes de emendas parlamentares.

O deputado Cabuçu Borges (PMDB-AP), por exemplo, destinou cem mil reais para incentivar a funcionalidade do Conselho Estadual de Cultura, que ainda não dispõe dos equipamentos necessários para a execução plena de suas atividades.

O secretário estadual de cultura, Disney Silva, reforçou que o planejamento apresentado pretende iniciar processo para a consecução de uma administração modernizada, transparente e em parceria com os produtores, consumidores e entidades culturais, bem como instituições públicas estaduais e federais.


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