Concorrência joga até 12 vezes mais, e Renato tenta ficar na equipe
Com apenas dois jogos desde a vitória do Brasil sobre o Peru, em novembro, meia que mudou tática da Seleção
Na convocação, Dunga deu indícios de que deseja construir a equipe para os jogos contra Uruguai e Paraguai a partir da vitória por 3 a 0 sobre o Peru. Manteve 19 dos 23 da última lista. Caso ele siga essa mesma tendência na escalação do time titular, Renato Augusto está cotadíssimo para começar a partida da próxima sexta-feira, no Recife.
Titular e autor de um gol sobre os peruanos, o meia foi peça fundamental para a implantação de um novo sistema, o 4-1-4-1, onde ele exerceu função muito semelhante à que fez no Corinthians, durante a campanha do título brasileiro no ano passado.
Só que desde aquela bela atuação em Salvador, Renato Augusto entrou em campo apenas mais duas vezes em partidas oficiais. Pelo Corinthians contra o Vasco, no jogo que garantiu o hexa, e no último dia 16 de março, com a camisa do Beijing Guoan, no empate sem gols com o Tianjin Teda. Ou seja, não tem nem como negar que está sem ritmo de jogo.
– Amistoso não é a mesma coisa, mas como tive uma pré-temporada muito longa, me preparei mais especificamente. Como tudo na vida, há prós e contras, fisicamente, talvez eu esteja até melhor do que antes, mas sem campeonato perde-se ritmo de jogo. Por eu estar bem hoje, acho que consigo render em alto nível – afirmou Renato Augusto.
No quesito “ritmo de jogo”, os concorrentes dão um baile. Oscar, Lucas Lima e Philippe Coutinho, no mesmo período, disputaram finais, partidas decisivas, clássicos… Oscar, por exemplo, mesmo não tendo sido titular do Chelsea durante todo o tempo, participou de 25 jogos desde então. É seu trunfo para recuperar a posição na Seleção.
Philippe Coutinho tem sido ainda mais decisivo no Liverpool, onde entrou em campo 17 vezes, 15 desde o início. O meia continuou sendo fundamental nas mãos de seu novo técnico, o alemão Jürgen Klopp.
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