Alisson promete cobrar até veteranos
Mais jovem entre os titulares do Brasil e os goleiros do torneio, jogador do Inter diz que não se preocupa com idade .
Em grandes clubes e seleções, o goleiro costuma ser referência de segurança, experiência e liderança. É a posição em que, normalmente, o jogador mais demora a se tornar titular, só alcançando o posto munido de certa maturidade. Mas na seleção mais vencedora da história do futebol, essa lógica tem sido quebrada pela personalidade do jovem Alisson.
O goleiro do Internacional, titular nos últimos três jogos e principal candidato a iniciar também na sexta-feira, contra o Uruguai, no Recife, pelas eliminatórias da Copa do Mundo de 2018, é o mais novo dos 13 atletas da posição que entraram em campo pelo torneio, após quatro rodadas.
Aos 23 anos, ele desbancou Jefferson, titular da primeira etapa desta era Dunga, aproveitou-se das lesões de Diego Alves, mais séria, e Marcelo Grohe, durante a primeira viagem das eliminatórias, e embalou uma sequência de três partidas: Venezuela, Argentina, maior desafio de todos, em Buenos Aires, e Peru.
Alisson é também o mais jovem entre os 11 titulares do Brasil para o jogo diante do Uruguai. Apenas o zagueiro Marquinhos, de 21 anos, tem menos idade na lista de 23 convocados.
Quem ouve o goleiro, entretanto, pensa estar lidando com alguém mais experiente. Sem receio de ser o novato da turma, Alisson diz que pode ser um líder na Seleção, tanto dentro de campo, graças à sua técnica, como fora dele, pela personalidade.
Como conquistar a confiança dos companheiros?
– Não há outra maneira além de jogar bem, me dedicar. O respeito no futebol é adquirido pelo que se faz dentro de campo, a primeira forma de liderar é técnica. Manter a regularidade é o principal fator para ser líder da equipe. No Internacional foi assim, sempre tive personalidade forte, cobro muito minha equipe, meus defensores. Até me tornei líder fora de campo também, hoje sou capitão do Inter. É uma responsabilidade que tenho de assumir.
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