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Moisés promete provar “falcatruas” praticadas no Amapá

Antes de julgamento, hoje, no plenário da Assembleia Legislativa, deputado emitiu Nota Oficial prometendo ‘cobras e lagartos’ contra Capiberibes, Góes, MP-AP e Tribunal de Contas, dentre outros.


Em ‘Nota Oficial’ chegada na Redação do Diário do Amapá nessa segunda-feira, 28, o deputado Moisés Souza promete divulgar em breve, no endereço dele de deputado estadual na internet, documentos sobre os quais diz provar “as falcatruas da facção Capiberibe e Góes” em conjunto com a Assembleia Legislativa, Tribunal de Contas do Estado, Ministério Público e alguns magistrados”.

A Nota é oriunda do gabinete do deputado, mostrando como título a seguinte expressão: ‘A espúria aliança Góes & Capiberibe’. Moisés se apresenta como vítima de uma grande articulação para tirá-lo do cenário político, em virtude da coragem que teve de enfrentar, enquanto fiscalizador do poder público, o governo de Camilo Capiberibe, e agora o de Waldez Góes. Ele também se apresenta, no documento, como fiscalizador do Tribunal de Contas e do Ministério Público Estadual.

Moisés Souza chega a dizer que o governador Waldez afirmou para aliados ter influência no Judiciário do Amapá. “Recebi o áudio dessa revelação! No momento apropriado levarei ao conhecimento das autoridades competentes e principalmente da população’, diz a Nota Oficial.

O parlamentar, que emitiu o documento na véspera de ter o seu cargo de presidente julgado pelo plenário da Assembleia Legislativa, nesta terça-feira, 29, chama o presidente em exercício, deputado Kaká Barbosa, de aliado do atual governador do estado.

De forma contundente, o deputado Moisés escreve: “por combater as ilegalidades dos administradores consegui a façanha de unir os governadores Waldez Góes e Capiberibe. Para viabilizar minha deposição, os grupos Capiberibe & Góes são um só corpo, a mesma alma, o mesmo propósito. Os ‘escândalos’ na Assembleia são usados para tapear o eleitor. Tirar o foco!”.

Nas linhas finais da nota o deputado Moisés Souza faz uma série de indagações sobre a atual situação do estado, dirigindo as perguntas no sentido delas desembocarem na constatação dita por ele próprio de que nada melhorou no Amapá durante os 115 dias em que está afastado da presidência da Assembleia Legislativa.

“O motivo desse desastre administrativo é que Waldez Góes não é fiscalizado. O Tribunal de Contas não julga contas de nenhum administrador. Na Assembleia está tudo dominado pela base governista. O Ministério Público emprega toda sua energia para me incriminar de delitos que não pratiquei. Contra o atual governador o MPAPnada faz, da mesma forma como nada fez contra a administração de Camilo Capiberibe”, diz o parlamentar na Nota Oficial, para concluir: “Manterei firme a missão que Deus me confiou e continuarei lutando para salvar nosso estado dos saqueadores do erário. Não esqueçamos: ‘Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu. (Eclesiastes 3,1). O tempo do livramento está próximo! Em breve, toda a verdade se revelará!”.


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