Política

Randolfe defende eleições gerais para dar fim à crise política

Randolfe destacou artigo do jornalista Clóvis Rossi, publicado na quinta no jornal Folha de S.Paulo, segundo o qual a melhor solução para a crise política seria a convocação de eleições gerais.


O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) defendeu, na quinta-feira (31/3), a convocação de novas eleições presidenciais. De acordo com Randolfe, essa é a única alternativa possível para a situação dramática que o país está vivendo e qualquer outra solução apresentada “são saídas forjadas em gabinetes que rompem com a ordem democrática”.

Randolfe destacou artigo do jornalista Clóvis Rossi, publicado na quinta no jornal Folha de S.Paulo, segundo o qual a melhor solução para a crise política seria a convocação de eleições gerais.

“O jornalista aponta aqui o cenário que eu também considero que seria o ideal. Termos, ainda este ano — e a presidente da República, se quisesse, assim poderia fazer —, a convocação de eleições gerais para renovação de dois terços dos mandatos do Senado (aí inclui o meu mandato), para renovação da C âmara dos Deputados e para eleição de uma nova chapa presidencial, junto com as eleições para prefeito, vice-prefeito e vereador. Seria o ideal. O ideal seria a convocação de novas eleições gerais ainda este ano”.

Declarando-se contra o impeachment de Dilma, Randolfe criticou o presidente da Câmara, Eduardo Cunha. E ressaltou que o sistema político brasileiro vive uma situação de esgotamento que se iniciou com a transformação de interesses públicos em interesses privados. Ele ressaltou que a convocação de novas eleições atende o clamor dos dois lados das manifestações, que lutam por reformas na estrutura política.

“Seja um lado ou outro que está ocupando as ruas do Brasil nesse momento, estão todos reclamando a mesma conclusão. O sistema de cumpliciamento com sistemas privados se esgotou. É necessário ocorrer um freio de arrumação. Esse freio é que realizemos novas eleições ainda este ano”, disse, referindo às contribuições ilegais de empreiteiras para as campanhas eleitorais, como apontado pela Operação Lava-Jato, da Polícia Federal.


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