Mulheres soropositivas contraíram o vírus do HIV de parceiros fixos
O parlamentar também protocolou requerimento ao governador do Estado para que faça doação de um terreno no loteamento Açai para construção de uma casa de apoio, destinada a acolher pacientes em tratamento ou até mesmo abandonadas pela família
O presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa, deputado Pedro DaLua, reiterou a solicitação para a ampliação do Termo de Custeio e Subvenção Social existente entre a Assembleia e a Associação de Amigas e Mulheres Soropositivas (Amaph) já que a Alap é atualmente uma das únicas parceiras da entidade. A Amaph necessita adquirir um veículo para transporte de pacientes além de construir uma casa de apoio e os R$ 3 mil reais que recebe de ajuda são insuficientes para este propósito.
O parlamentar também protocolou requerimento ao governador do Estado para que faça doação de um terreno no loteamento Açai para construção de uma casa de apoio, destinada a acolher pacientes em tratamento ou até mesmo abandonadas pela família. Atualmente o imóvel usado pela entidade é alugado. “É um preconceito tamanho o que sofremos. Ninguém quer alugar uma casa para abrigar mulheres soropositivas. Nos tratam como se tivéssemos culpa por ter contraído a doença”, lamenta Márcia Pinheiro, presidente da entidade.
Aproximadamente, 60% das mulheres soropositivas contraíram o vírus do HIV de parceiros fixos de uma união estável. A informação faz parte de um estudo do Ministério da Saúde (MS).
Pedro DaLua se sensibilizou com a situação das mulheres soropositivas e se propôs a levantar esse debate no parlamento, solicitando – inclusive – uma audiência pública, caso seja o desejo das pacientes, pois em função do preconceito muitas preferem mesmo o anonimato.
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