O quinto poder
A televisão com sua magia de penetrabilidade se seguisse um rumo com propostas de neutralidade, pelo menos, por certo faria propostas e sugestões para gerar um país para nós e para os nossos netos! Semearíamos uma história de grandeza em que todos construíssem individualmente com suas parcelas uma nação de proporções grandiosas e fizéssemos o nosso ufanismo pátrio, um símbolo de orgulho!
José Massulo
Articulista
cinematografia brasileira desenvolveu com acentuada modéstia um filme com esse título em que em sua abordagem desenvolve o tema da possibilidade de hipnotização em massa, aos telespectadores da cidade do Rio de Janeiro, em sublimar propaganda. Dirigido por Alberto Pieralisi. 1964. Italiano radicado no Brasil. Evidentemente que o assunto é ficção!
Além dos três poderes da República, ficou condicionada a imprensa como a quarta força. A proposta do filme é identificar a televisão e a mídia como um poder de manipulação.
Não devo e não quero acreditar, mas me ponho em dúvidas se essa desenvoltura se estabeleceu na mídia televisiva brasileira, nestes tempos que respiramos. Evidentemente as maiores empresas que geram programação para retransmissão e pelas de menores potencias que hoje invadem os lares brasileiros. Contudo há certa similaridade praticada pelos veículos de comunicação com aquela sinopse, quando propõem uma mutável postura para por direção em mentes enfraquecidas e alienadas que absorvem com insensatez o que os representantes das classes dominantes disfarçadamente tentam induzir a todos nós com informes imprecisos e com fundamental agressividade tratando o telespectador como um delirante e sem uso do poder de raciocínio e da razão. Aliás, num pais de cultura intelectual ínfima essa pratica sempre será comum e indolor.
Em tempo de eleições esses veículos cuidam com pesquisas imediatistas e tendenciosas, para que o povo quede para o lado que atenda aos interesses desse poder elitistas. Elas abordam com inexatidão, na certeza de que seus informes são incontestes, pois a obediência popular é possível, passível e facilmente manipulada em cima da fraqueza e dos sem ambição!
Assim elegem políticos e classificam times de futebol para algumas disputas, definem classificações de Escolas de Samba. Isto é, promovem e destrói o que não é ou não de seu agrado, age como um tsunami voraz, imperdoável e arrasador. E se o politico não lhe for obediente por certo desabará, possa ele ter imunidade ou não, será desventurado!
Por acentuada falta de ética estamos vivendo a pujança do vício, e a mídia não se refere a ninguém com respeitos ou estimas. E sabemos todos com certeza, que não se dispõe de um líder que tenha alguma miraculosidade para desatolar nossa máquina. Trata a todos com desqualificação! Ou todos são desonestos e corruptos ou ainda não foi encontrado alguém com a prudência de Jó, e até aparecer esse símbolo da perfeição, aguardamos num labirinto sem saída. Os telespectadores ignoram a virtude. E Ficam à deriva julgando que a mídia faça essa descoberta e fundamentalmente, pare com a cínica e tumultuada ação de direcionamento para a opinião publica. Enquanto isso, estamos no mesmo dilema de Diógenes!
A televisão com sua magia de penetrabilidade se seguisse um rumo com propostas de neutralidade, pelo menos, por certo faria propostas e sugestões para gerar um país para nós e para os nossos netos! Semearíamos uma história de grandeza em que todos construíssem individualmente com suas parcelas uma nação de proporções grandiosas e fizéssemos o nosso ufanismo pátrio, um símbolo de orgulho!
Queira Deus que a mídia venha a ser mais flexível e sensata para o bem geral.
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