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MP-AP promove reunião para buscar medidas de evitar erosão no Bailique

“Não é a primeira visita que recebemos de representantes do Bailique. Nessa manhã, estivemos com o presidente e o diretor do Centro Comunitário do Arquipélago, que nos procurou no intuito de buscar ajuda para os problemas que vem enfrentando, seja com soluções simples, ou um estudo que possa auxiliar e dar diretrizes das posições que os órgãos devam tomar na tentativa de amenizar e, se for o caso, remanejar a comunidade para um local seguro”, ponderou o procurador de Justiça Márcio Alves.


Na manhã desta terça-feira (12), o procurador-geral de Justiça em exercício, Márcio Augusto Alves, acompanhado da diretora-geral do MP-AP, promotora de Justiça Ivana Cei, reuniram-se com representantes do distrito de Bailique para buscar soluções, a fim de frear a erosão que atinge casas e ameaça extinguir o arquipélago.

“Não é a primeira visita que recebemos de representantes do Bailique. Nessa manhã, estivemos com o presidente e o diretor do Centro Comunitário do Arquipélago, que nos procurou no intuito de buscar ajuda para os problemas que vem enfrentando, seja com soluções simples, ou um estudo que possa auxiliar e dar diretrizes das posições que os órgãos devam tomar na tentativa de amenizar e, se for o caso, remanejar a comunidade para um local seguro”, ponderou o procurador de Justiça Márcio Alves.

Segundo o presidente do Centro Comunitário, Paulo Rocha, a visita se deu na busca de um apoio para que os órgãos do governo possam fazer um estudo para buscar soluções de evitar a erosão que vem devastando a comunidade, principalmente a Vila Progresso, que é o centro mais populoso onde as escolas, postos de saúde e os gestores estão presentes atendendo a população.

“Com a mudança do rio Araguari, nós tivemos transformações no arquipélago. Hoje o rio passa pela frente das vilas, ocasionando o aceleramento da erosão do solo, onde, cerca de 40 casas já foram levadas pelo rio”, afirmou o presidente do Centro, Paulo Rocha.

Segundo o diretor do Centro, Antônio Luiz, alguns procedimentos poderiam diminuir esse processo. “Talvez realizar um novo assentamento, estudar uma área que estivesse longe desse processo de erosão e remanejar essas pessoas para esse novo lugar, ou construir um muro de arrimo (Contenção), para que o rio não tivesse  contato com as casas”, frisou.

A diretora-geral, promotora de Justiça Ivana Cei,  explicou que o MP será responsável por fazer uma mobilização junto aos outros órgãos, caso preciso for, realizar até mesmo uma inspeção no arquipélago. “Existe uma universidade no Canadá que já nos procurou para falar e estudar a pororoca, então, podemos muito bem levar esses pesquisadores na área do Bailique para que possa se realizar um estudo, buscando uma resposta do que pode ser feito para ajudar essa população, sabemos que as dificuldades são im ensas, mas buscaremos o que precisa ser feito”, ressaltou a diretora.


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