Foram três meses de concentração total. Restando uma única oportunidade para garantir presença no Rio 2016, Cesar Cielo buscou evitar qualquer tipo de distração. O medalhista de ouro em Pequim 2008 e dono de outros dois bronzes olímpicos se isolou nos Estados Unidos ao lado da esposa e do filho. Sob comando de um de seus treinadores de confiança, fez o possível para tentar pôr fim à má fase que o acompanha há um ano. Um período de treinos intensos, algumas competições e atenção redobrada ao físico, que já é de um veterano de 29 anos. Agora, o esforço será colocado à prova no Troféu Maria Lenk, que começa nesta sexta-feira e vai até a próxima quarta (dia 20) – última seletiva olímpica brasileira e evento-teste para os Jogos.
O risco de o único campeão olímpico da natação do Brasil ficar fora dos Jogos do Rio é real. Algo que preocupa a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), que acompanhou com cuidado a preparação de Cielo para o Maria Lenk. O superintendente executivo da entidade, Ricardo de Moura, foi aos EUA no início do mês para observar e conversar com o atleta. Segundo o dirigente, a briga pelas vagas será apertada, mas ele acredita que Cesar chegará forte para a última seletiva.
– Eu estive conversando com ele. Fui até os Estados Unidos para encontrá-lo, assisti à última competição que disputou. Ele me disse que melhorou bastante, que está se sentindo muito melhor… A disputa vai ser muito acirrada.
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