DaLua institui o Festival da Canção e garante incentivo a artistas
Para Cleverson Baía, vencedor de inúmeros festivais, ainda que hoje em dia os festivais não revelem e nem a intenção tem de gerar novos ídolos, com certeza desempenham um papel importante nesta nova fase da produção artística brasileira.
Ademir Pedrosa Araújo, Zé Miguel, Patrícia Bastos, Aroldo Pedrosa, Fernando Canto, Sabá Tião, Celine Guedes, Cleverson Baía, Ana Martel. Em comum a todos estes compositores, letristas e intérpretes está a participação em festivais pelo Brasil afora. Ademir Pedrosa, por exemplo, já foi selecionado em 168 festivais dos quais trouxe para o Amapá mais de 60 troféus.
Para Cleverson Baía, vencedor de inúmeros festivais, ainda que hoje em dia os festivais não revelem e nem a intenção tem de gerar novos ídolos, com certeza desempenham um papel importante nesta nova fase da produção artística brasileira. “Tampouco a disputa esteja entre as prioridades atuais dos festivais de música e nem mesmo a busca pela excelência, mas sim, da disseminação dos mais variados estilos e culturas. Pois, o objetivo principal está diretamente ligado a promover maior visibilidade aos artistas que se apresentam, e, dessa forma divulgar diversos trabalhos que naquele momento, tem a possibilidade de se mostrar para um grande número de pessoas”, explica.
Um dos últimos festivais promovidos pelo governo do Estado ocorreu há uma década. Em 2006, a Associação dos Músicos e Compositores do Amapá (Amcap) tentou retomar os grandes eventos com o Festival da Canção no Meio do Mundo. Faltou apoio. Em 2011, a Assembleia Legislativa também promoveu um festival de música, mas o projeto não foi dado continuidade.
Agora, o deputado Pedro DaLua, por meio de um projeto de resolução, quer instituir o Festival da Canção da Assembleia Legislativa e tornar o evento um projeto anual. Ele explica que no Ceará e no Rio Grande do Sul, casas legislativas possuem iniciativas semelhantes e que duram vários anos. “Entendo que não função precípua do parlamento fomentar os festivais, mas na medida em que não outros poderes não tomam essa iniciativa, cabe ao parlamento assumir este papel”.
O parlamentar revela que existem fundos no Ministério da Cultura e em empresas como a Petrobrás, para subsidiar até 80% dos custos desses eventos. O que falta, para ele, é iniciativa, vontade de fazer. “E isso eu tenho. Antes de ser político, fui dos movimentos sociais e já tive banda musical. Sei a realidade da música amapaense”, revela.
O projeto será protocolado na segunda-feira, 18, data de aniversário da cantora Patrícia Bastos, a quem o parlamentar pretende homenagear. A data foi escolhida a dedo pois depois de percorrer inúmeros festivais, Patrícia é reconhecida nacional e internacionalmente, tendo recebido prêmios de música pelo País afora. “Assim como Patricia Bastos, podemos revelar outros talentos nos festivais”, afirma o deputado.
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