Cidades

Amapá elimina mais de 520 empregos celetistas em março

Em março de 2016 foram eliminados 521 empregos celetistas no Amapá, o que representou uma variação negativa de 0,71% em relação ao estoque de assalariados com carteira assinada do mês anterior (fevereiro).


Os dados fazem parte do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), órgão do Ministério do Trabalho e Emprego (TEM), divulgados na sexta-feira (22/4). 

De acordo com o Caged, tal desempenho decorreu principalmente da queda de postos de trabalho no setor do Comércio (menos 325 postos) e de Serviços (menos 94 postos). Na série ajustada, que incorpora as informações declaradas fora do prazo, nos três primeiros meses deste ano houve decréscimo de -1.853 postos (menos 2,49%). Ainda na série com ajustes, nos últimos 12 meses verificou-se redução de 5,44% no nível de emprego ou  menos 4.174 postos de trabalho.

Os dados do Cadastro-Geral de Empregados e Desempregados de março mostram saldo positivo na geração de empregos em apenas quatro estados. O Rio Grande do Sul lidera a criação de postos com carteira assinada, com saldo de mais 4.803 vagas ou uma variação de +0,18%. O aumento foi puxado pela Indústria da Borracha e Fumo e Couros (+4.243 ou +8,96%), Comércio Atacadista (+3.036 ou 3,21%) e Calçados (+1.753 ou +1,75%).

No acumulado do ano (janeiro a março de 2016), o resultado também foi positivo no Rio Grande do Sul com a geração de 18.614 postos de trabalho, uma variação de +0,72%.

O estado de Goiás teve saldo positivo de 3.331 postos ou +0,28%, em razão da Agropecuária (+1.608 ou +1,70%), Indústria Química (+1.381 ou +2,82%) e Setor de Serviços (+170 ou +0,04%), com destaque para o subsetor de Transportes e Comunicações (+652 ou +1,17%). No acumulado do ano, o saldo foi positivo, com a geração de 5.392 postos formais de trabalho, uma variação de +0,45%.

Em Roraima a geração de 200 vagas (+0,43%) foi puxada pelo bom desempenho do Comércio Atacadista (+167 ou +5,79%) e da Construção Civil (+61 postos ou +1,51%). No ano, foram geradas 200 vagas ou +0,39%. E em 12 meses, a geração foi de 149 postos ou +0,29%.

No Mato Grosso do Sul houve a criação de 187 postos de trabalho (+0,04) em função da expansão do setor de Serviços (+787 ou +0,42%), puxado pelo subsetor de Transportes e Comunicações (+376 ou +1,40%). A Agropecuária também gerou empregos (+384 ou +0,55%). No ano, o crescimento no estado foi de 0,29% equivalentes à geração de 1.495 vagas formais. 

Os estados de São Paulo (-32.616 ou -0,27%), Rio de Janeiro (-13.741 ou -0,37%) e Pernambuco (-11.383 ou -0,88%) apresentaram as maiores quedas no mês.

O país perdeu 118.776 postos de trabalho com carteira assinada em março, uma variação negativa de 0,30% no estoque de empregos, comparada ao mês anterior, principalmente, em função da perda nos setores Comércio (-41.978 ou -0,46%), Indústria de Transformação (-24.856 ou -0,33%) e a Construção Civil (-24.184 ou -0,92%).

O saldo total é resultado de 1.374.485 admissões e 1.493.261 desligamentos. Com essa variação, o estoque de empregos no país atingiu 39.373.900 em março.


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