Faltando dois meses para o fim do primeiro semestre do corrente ano, até agora as aulas sob a responsabilidade do estado do Amapá ainda não foram iniciadas no distrito do Bailique.
A informação foi dada ontem, na redação do Diário do Amapá, pelo presidente do Conselho Comunitário do Bailique, Paulo Mota Rocha, que está em Macapá à procura de uma solução para o problema educacional.
Paulo informou que ainda ontem protocolou na Secretaria de Estado de Educação (Seed) Abaixo Assinado por quase mil moradores representando as 44 comunidades que formam o arquipélago.
O conselheiro adiantou que hoje dá entrada com o mesmo documento na Promotoria de Justiça da Educação do Ministério Público do estado do Amapá (MP-AP).
O abaixo assinado é direcionado à secretária estadual de educação, professora Conceição Medeiros, alertando que causa do não início das aulas é falta de professores.
Até na Escola Bosque do Bailique as aulas ainda não foram iniciadas. O educandário é o único do distrito de Ensino Fundamental II e Ensino Médio Regular. “Desta forma, os alunos não estão tendo acesso à educação, que é um direito devidamente garantido na Constituição Federal.
O Abaixo Assinado foi elaborado depois que o presidente do Conselho Comunitário, Paulo Mota Rocha, recebeu ofícios da Associação de Moradores de Vila Progresso, a maior comunidade do Bailique, e do agente distrital da Prefeitura de Macapa, reclamando da problemática educcional no arquipélago.
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