Distante a 8 Km de Macapá, é formada por dois pequenos núcleos populacionais “Curiaú de Dentro e Curiaú de Fora”. Constitui-se em uma das raras comunidades negras existentes no País. O Curiaú é também uma área de preservação ambiental (APA), que tem como objetivo a proteção e conservação dos recursos naturais e ambientais da região.
Os moradores da APA do Rio Curiaú lutam para preservar além da beleza natural da região a memória dos antigos escravos trazidos no séc. XVIII para a construção da Fortaleza de São José. Foram eles os formadores dos pequenos núcleos familiares que originaram a Vila do Curiaú (antigo quilombo) e as demais comunidades existentes na área.
Residem atualmente na Área de Proteção Ambiental no Rio Curiaú, cerca de 1.500 pessoas dividas em quatro comunidades – Curiaú de Dentro, Curiaú de Fora, Casa Grande e Curralinho. Para essas pessoas a preservação da beleza local é uma questão de sobrevivência: é preciso manter os peixes, as garças e a graça do lugar. O negro está presente na história do Amapá desde o começo da ocupação em meados do século XVIII. os primeiros chegaram à região em 1751, trazidos como escravos por famílias do Rio de Janeiro, Pernambuco, Bahia e Maranhão, que vinham povoar Macapá.
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