Reunião da PEC dos Salários não apresenta consenso para uma solução
Novo encontro acontece nesta sexta-feira, 6.
O encontro dos poderes e servidores estaduais para tratar sobre a PEC dos Salários, ontem à tarde, no Palácio do Setentrião, não apresentou nenhuma novidade sobre a questão. Acontecida sem a presença de representantes do Tribunal de Justiça e do Ministério Público, a reunião ficou limitada a apresentação de motivos das partes interessadas e o acerto de um novo encontro a acontecer amanhã, 6, no mesmo local.
O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Kaká Barbosa, autor da proposta para a reunião, argumentou que à luz do que poderia ser acertado, disse que o Poder Legislativo estaria disposto a obedecer ao consenso.
O governador Waldez Góes se limitou a apresentar números que mostrariam a realidade dos cofres do estado, mantendo a proposta colocada na PEC para que o pagamento dos servidores seja feito no oitavo dia do mês seguinte à prestação dos serviços.
Os servidores estaduais, representados por quatro sindicalistas, prometeram levar os questionamentos para avaliação de todas as 32 entidades que os reúne para uma futura resposta que poderia ser dada até mesmo na reunião de sexta-feira, dependendo da disponibilidade de cada segmento. Antes disso, pela manhã, a Assembleia Legislativa cumpriu o rito de pela terceira vez ler em plenário a Proposta de Emenda à Constituição do governo do Amapá que muda a data limite do pagamento dos servidores públicos. Após, a proposta foi encaminhada para a Comissão de Constituição, Justiça e Redação com pedido de oito deputados para alterar o texto original.
A PEC governamental estabelece mudar do quinto para o oitavo dia útil o depósito dos salários, por tempo indeterminado. Na emenda dos oito parlamentares a sugestão é fixar o limite de oitavo dia útil até dezembro do ano em curso.
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