Deputada critica descumprir acordo sobre Renda Para Viver Melhor
Cristina Almeida usou a tribuna da Assembleia Legislativa, nesta terça-feira (10), e contestou a alegação do governador Waldez Góes, que afirma falta de recurso para atualizar o pagamento do benefício.
A deputada estadual Cristina Almeida (PSB) criticou o governador Waldez Góes por descumprir o acordo intermediado pelo Ministério Público, solicitando 48 horas para o Executivo reunir com a comissão dos beneficiários do Programa Renda para Viver Melhor, no intuito de buscar alternativas para solucionar a situação das famílias, que já sofrem com 5 meses de pagamento atrasado.
Cristina Almeida usou a tribuna da Assembleia Legislativa, nesta terça-feira (10), e contestou a alegação do governador Waldez Góes, que afirma falta de recurso para atualizar o pagamento do benefício.
“O governador Waldez Góes não pode alegar falta de recurso, pois votamos o orçamento do GEA nesta Casa e garantimos o pagamento do programa para 2015, e agora simplesmente diz que não tem dinheiro. Então para onde foi destinado o recurso orçado? Questionou Cristina.
A parlamentar continuou seu pronunciamento afirmando que na realidade há falta de gestão, e não de recurso. “O governador tenta de todas as formas justificar a incompetência de sua gestão, alegando uma grave crise, mas vem na contramão dos gastos desnecessários da máquina pública”, constatou.
Cristina participou de uma audiência pública realizada na terça-feira (3), no MP, onde foi acordado, juntamente com a secretária de Inclusão e Mobilização Social, Nazaré Farias, e o procurador geral do Estado, Nason Galeno, a garantia de que o governador Waldez Góes se reuniria com a Comissão do Renda em 48 horas, para solucionar a situação, o que não aconteceu.
“A proposta deliberada na audiência pública seria que o Executivo pagasse um mês e diluísse os demais nos pagamentos subsequentes, mesmo assim, mostrando sua insensibilidade e falta de compromisso com as famílias, Waldez não reuniu com a Comissão e nem mandou representante. Sem diálogo, fica humanamente impossível resolver a situação”, relatou.
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