Jorge Amanajás ratifica candidatura e não descarta aliança com Gilvam
Secretário da Setrap afirma, também, que governo está adotando medidas para o reaquecimento do setor de mineração no Amapá
Em entrevista concedida ao programa LuizMeloEntrevista (DiárioFM 90.9) na manhã desta sexta-feira, 13, o titular da Secretaria de Estado de Transportes (Setrap), Jorge Amanajás, reafirmou que é pré-candidato a prefeito de Macapá pelo PPS e revelou que está fazendo articulações junto ao governador Waldez Góes e lideranças do PDT para obter o apoio do Palácio do Setentrião para disputar as eleições municipais de outubro deste ano.
“Nossa pré-candidatura está cada vez mais forte, venho dialogando com as lideranças do PPS, do PDT e de outros partidos da base do governo, e com o governador Waldez Góes, com o objetivo de construir uma ampla aliança; com o anúncio feito pelo deputado federal Roberto Góes que não é candidato, eu e o Gilvam Borges (PMDB) somos os nomes atualmente com maior visibilidade para receber o apoio do governador; mas nós também estamos conversando muito com o Gilvam para viabilizar uma aliança com o PMDB”, detalhou.
Reaquecimento do setor mineral
O secretário da Setrap destacou, também, o esforço do governo para a retomada das atividades do setor mineral no Amapá: “Estamos muito empenhados no sentido de reaquecer o setor mineral, adotando todas as medidas necessários para atingirmos esse objetivo; o primeiro grande passo foi dado com a confirmação pela justiça da caducidade do contrato de concessão da Estrada de Ferro (EFA) celebrado com a Zamin; agora estamos fazendo todo o levantamento patrimonial para a compra dos equipamentos necessários para que a ferrovia volte a funcionar o mais rapidamente possível, inicialmente sob a responsabilidade do Governo do Estado e, posteriormente, vamos buscar uma nova concessão”.
Questionado sobre o Porto da Zamin, localizado em Santana, que deixou de funcionar depois que parte da estrutura desabou, inclusive causando morte, Jorge Amanajás reconheceu que se trata, juntamente com a ferrovia, de uma ferramenta logística vital para a retomada da exploração mineral, mas lembrou que se trata de uma concessão federal, cabendo, portanto, somente ao governo federal uma solução definitiva sobre a sua destinação.
“Quanto ao Porto da Zamin, trata-se, na verdade, de um aforamento, por ser de competência do governo federal, mas que atualmente está totalmente parado; anteriormente o porto era de uso privado da Icomi e, posteriormente, foi repassado à Zamin e precisa funcionar o mais rapidamente possível para que a mineração seja retomada, por se tratar de um setor muito importante para a economia do estado; nesse sentido nós estamos fazendo articulações em Brasília e tenho convicção que logo, logo, teremos boas notícias sobre o assunto”, previu.
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