Desde 2011, quando aos 19 anos conseguiu fechar no top 10 a sua temporada de estreia no Circuito Mundial, Alejo Muniz é respeitado pelo mundo do surfe. Nos últimos anos, porém, os bons resultados foram ficando raros e ele chegou a ser rebaixado da elite, em 2014, após fechar em 26º lugar no ranking. Lesões, como uma grave no joelho no ano passado que o afastou do mar por cinco meses, colocaram em dúvida a volta em alto nível do argentino naturalizado brasileiro. Por essas e outras, Alejo vê na terceira fase do Rio Pro uma chance de ouro para demonstrar que tem condições de voltar a ser um dos melhores do Tour. Ele vai encarar a fera havaiana John John Florence na bateria 2, e uma vitória além de o levar longe na única etapa brasileira do calendário do CT pode significar o início da retomada que ele deseja há tanto tempo. Uma chamada às 7h (de Brasília) desta terça-feira, vai analisar as condições das ondas no Postinho para determinar se o Rio Pro vai ser reiniciado – a janela para a realização do evento vai até sábado. A competição teve decretado um lay day nesta segunda, pois o Postinho parecia uma lagoa, tamanha a falta de ondas.
– Primeiro, eu tenho que provar para mim mesmo e depois mostrar para a galera do que eu sou capaz. Em nenhum momento, alguém falou que eu não tinha surfe. Eu fiz 26 anos há pouco, e a maioria dos campeões mundiais conquistaram o título por volta dos 30 anos. Eu tive uma classificação precoce para a elite, com 19 anos. Meu primeiro ano, eu fiquei em 10º do ranking, mas, infelizmente, nos anos seguintes, eu não consegui repetir os mesmos resultados e passei por algumas lesões. Agora, estou bem e estou tentando fazer de tudo para subir lá de novo e ser ainda melhor – comentou Alejo.
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