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Mototaxistas anunciam paralisação

Categoria também protesta contra as péssimas condições das vias de Macapá e pede a construção de abrigos para mototaxis epassageiros

Os mototaxistas de Macapá vão fazer uma paralisação no próximo dia 25, em protesto contra as péssimas condições das ruas e avenidas da Capital. Eles cobram, também, maior rigor na fiscalização para coibir o transporte clandestino e construção de abrigos para mototaxis e passageiros. O anúncio foi feito pelo presidente do sindicato dos mototaxistas de Macapá, José Maria, na manhã desta sexta-feira, 20, no programa LuizMeloEntrevista (DiárioFM 90.9).
“Nós, os legalizados, não estamos mais conseguindo trabalhar por causa da concorrência desleal dos clandestinos, que estão cada mais sofisticados, usando as redes sociais; na realidade, é muito fácil trabalhar como clandestino em Macapá, por causa da falta de fiscalização; basta ter uma moto amarela, dois capacetes amarelos e mandar fazer colete e camisa; por isso aumenta cada vez mais o número de clandestinos, o que representa um sério risco para a população”, reclamou.
Segundo José Maria, a omissão dos órgãos de fiscalização da Prefeitura estimula as ações dos clandestinos: “A CTMac e a Guarda Municipal estão deixando muito a desejar; temos cobrado muito da Prefeitura e do próprio prefeito Clécio, mas o prefeito não vem dando resposta; pelo contrário, eles ficam com raiva da gente e boicotam o nosso trabalho; com relação à construção de abrigos, é outra lástima; ora, não abrigos nem pras paradas de ônibus, imagine para os mototaxistas; o prefeito Clécio não fez um só abrigo”, desabafou.
 
José Maria reclamou, ainda, da falta de pavimentação na cidade: “Está cada vez mais difícil andar de moto – e mesmo de carro – em Macapá, por causa dos buracos. Eu vou convidar o prefeito Clécio para dar uma volta comigo de mototaxi na cidade, para que ela veja como está o asfalto; é um absurdo, é ainda pior do que anda num cavalo; o prefeito prometeu coletes e não deu; ele prometeu muito não só pra nossa categoria, pra todas as categorias, e não deu nada; por isso sou contra a reeleição, porque quando a pessoa se reelege aí é que abandona a população; nossa paralisação, que vai acontecer no próximo dia 25 vai ser um grito pela sobrevivência, porque essa situação está fazendo com que fiquemos impedidos de sustentar a nossa família; caiu muito a renda diante desse momento de crise, e infelizmente os clandestinos acabam sendo beneficiados”, finalizou.

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