Diário Política

Desembargadora aposentada diz escolher partido ‘pobre’ para não usar dinheiro público em sua campanha

Sueli Pini usa suas redes sociais para dizer que a escolha pelo PRTB para disputar a eleição de outubro ao Senado foi por ser uma agremiação sem acesso ao fundo partidário.


Cleber Barbosa
Da Redação

 

A desembargadora aposentada Sueli Pini, do Tribunal de Justiça do Estado do Amapá (TJAP), disse nesta quarta-feira (29) que escolheu uma legenda que não terá acesso a financiamento público de campanha, uma forma que ela entende ser um meio para não utilizar dinheiro público em sua campanha ao Senado Federal.

 

Através de suas redes sociais, a magistrada relembrou a escolha por uma agremiação. “Assim que deixei o Tribunal, fui procurada por seis partidos políticos. Desses, a maioria me ofereceu espaço para candidatura e recurso para campanha. Agradeci e disse não”, escreveu.

 

Ela disse que se filiou ao PRTB, um partido modesto, por três fatores: ser uma agremiação efetivamente de direita, sentir segurança para assegurar a candidatura e, mais importante, não ter fundo de campanha e assim não utilizar de dinheiro público para propaganda política. “O tal fundo eleitoral e também o fundo partidário, sim, duas grandes fortunas, saem dos impostos compulsoriamente espoliados de todos nós e precisam ser repensados.

 

Não é nada justo que o trabalhador sustente os partidos e as campanhas dos candidatos”, ponderou a pré-candidata.

 

Ela também disse que não considera justo que parte considerável “dessa montanha de dinheiro” sequer fica mesmo na campanha, o que faria esse capital girar de forma a fomentar a economia. Ao contrário, disse, muito desse dinheiro é desviado e enriquecem sempre a meia dúzia de gananciosos. “Não usarei um centavo do dinheiro do contribuinte para minha modesta campanha. Meu capital é a verdade e a disposição infinita de trabalhar”, concluiu a magistrada.


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