Ministro Marcelo diz que vai ‘preservar conquistas’ à frente do MinC
Novo ministro diz que manterá diálogo com setor.
Três dias após ser anunciado como secretário nacional de Cultura, o carioca Marcelo Calero passou o dia se preparando para assumir o Ministério da Cultura (MinC) nesta terça-feira (24), após o presidente em exercício Michel Temer decidir recriar a pasta, em resposta à reação da classe artística diante da extinção do ministério. Desde de segunda-feira, manifestantes ocupavam prédios públicos ligados ao MinC em mais de 20 capitais, contra a transformação do ministério em secretaria vinculada ao ministério da Educação.
“Agora é muito trabalho e uma grande tarefa pela frente, tratar de fazer um bom diálogo com todos os fazedores de cultura e tratar de aprofundar as políticas exitosas e criar novos programas, além de preservar as conquistas”, disse.
Segundo Calero, que até ser indicado para a nova Secretaria de Cultura do governo federal era secretário de Cultura da prefeitura do Rio, o programa Cultura Viva – que tem como objetivo ampliar o acesso da população à produção cultural em parceria com estados e municípios – está entre os que ele considera bem-sucedidos: “Na nossa trajetória do Rio, a gente apresentou soluções que avançavam em relação a essa base do Cultura Viva”.
O futuro ministro, de 33 anos, com passagens pela CVM, Petrobras e pela diplomacia, contou que está procurando fazer uma boa transição, antes de traçar novos caminhos. “Cheguei faz pouco tempo e agora, justamente, a gente está tratando de fazer uma boa transição, avaliando tudo que foi deixado pela gestão anterior. Acreditamos que, em breve, essa tarefa vai estar concluída e a gente vai poder indicar caminhos mais precisos e concretos”, afirmou.
Sobre quais nomes poderiam compor sua equipe, Calero garantiu que serão indicadas pessoas ligadas ao meio cultural. “Esse final de semana eu estou aqui no Rio justamente fazendo algumas articulações. Já tenho alguns nomes em mente, mas estamos fazendo isso com bastate cuidado e bastante cautela. O que eu posso garantir à população é que haverá um corpo técnico muito bem escolhido, pessoas que entendem da gestão cultural numa perspectiva muito republicana”.
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