MDB troca Marco Ribas por filho de Gilvam Borges como suplente na chapa de Rayssa ao Senado
Ribas afirma que foi vítima de fraude e nega que tenha assinado renúncia de candidatura
Paulo Silva
Editoria de Política
Alegando renúncia irretratável de Marco Ribas (Podemos) como primeiro suplente ao cargo de senador da República na chapa encabeçada por Rayssa Furlan (MDB), a coligação “Eficiência e Trabalho”, formada por MDB e Podemos para a eleição majoritária, pediu ao Tribunal Regional Eleitoral do Amapá (TRE-AP) a substituição de Ribas por Gonçalo Gibran Pinheiro Borges, filho de Gilvam Borges. De acordo com a ata, Gonçalo foi escolhido em reunião da comissão executiva estadual do MDB-AP, no dia 5 de agosto.
Na manhã desta terça-feira (23), Marco Ribas se manifestou através de nota, sem assinatura mas com a logomarca do Podemos, para dizer que estava em campanha no interior do Amapá quando foi surpreendido com a informação de que havia renunciado a candidatura de primeiro suplente na chapa encabeçada por Rayssa Furlan.
Segundo Marco Ribas, seu pedido de renúncia, protocolado no Tribunal Eleitoral do Amapá, é fraudulento e contém nulidades patentes, que sequer produzirão efeitos desejados. “Afirmo inicialmente, que não assinei renúncia de candidatura. Tal instrumento é fraudulento”.
“Acionarei a Polícia Federal, o Ministério Público Eleitoral e a Corregedoria Eleitoral do TRE-AP para apurar responsabilidades e punir exemplarmente os infratores”, diz Ribas, acrescentando que não assinou nenhum documento aceitando ser candidato a segundo suplente de senador da República.
Ribas cita o que considera outras duas fraudes: consta do acervo juntado ao TRE-AP, ata deliberativa homologando sua renúncia e o escolhendo como segundo suplente. “Estamos coligados [MDB-PODEMOS] para o cargo majoritário, logo, qualquer deliberação deveria ocorrer em ata conjunta do MDB-Podemos. A ata juntada é somente o MDB-AP. Não houve aquiescência do Podemos. Esses fraudadores são muito amadores! Continuo firme com Rayssa Furlan, como opção aos eleitores do Amapá”, finaliza.
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