Pesquisa demonstra indefinição na eleição para governador e senador no Amapá, diz especialista
Para consultor e estrategista eleitoral Heyder Barata a rodada de consulta ao eleitorado amapaense pelo Ipec acentua polarização da disputa.
Cleber Barbosa
Da Redação
O consultor em marketing e estrategista eleitoral Heyder Barata disse nesta segunda-feira, 19, que a eleição para governador e senador no Amapá está indefinida. Falando ao programa LuizMeloEntrevista, na Rádio Diário FM (90,9), ele analisou os números da consulta ao eleitorado amapaense pelo instituto Ipec (ex-Ibope), conforme divulgado no fim de semana pela Rede Amazônica de Televisão.
Segundo o especialista, a polarização entre duas candidaturas que vinha se desenhando desde o início da campanha está confirmada e o indicativo de que haverá segundo turno para a disputa governamental segue sendo uma possibilidade real. “A terceira via não se consolidou no estado, portanto a gente acredita em segundo turno, até porque não houve o crescimento das demais candidaturas”, disse ele.
Para ele, somente a interveniente do chamado voto útil é que poderia decidir a eleição já no primeiro turno, com a ausência de uma terceira via os votos do eleitor que não gosta de perder o voto poderia ser descarregado tanto numa candidatura quanto em outra.
Ele também analisa que os índices de rejeição de alguns candidatos também estão contribuindo para essa indefinição, admitindo ser melhor figurar com uma intenção de votos mais baixa que uma rejeição muito alta. “Os especialistas costumam dizer que rejeição com mais de 30% já não é rejeição e sim ódio, mas aqui no Amapá a gente tem um fenômeno a parte, pois há casos de político com uma enorme rejeição que acabam eleitos”, completou.
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