EDUCAÇÃO: Randolfe faz apelo ao MEC pelas Universidades Públicas
Randolfe criticou o ministro da Educação, Mendonça Filho, por ainda não ter nomeado o secretário nacional de Educação Superior. Ele lamentou que, enquanto os reitores das universidades esperam o dia de serem recebidos em audiência, o ministro da Educação abre espaço em sua agenda para encontro com o ator Alexandre Frota e representantes do movimento Revoltados On-Line. “Cada um põe na frente o que quer, seleciona as suas prioridades. Para o ministro, ao que me parece, as universidades não são prioridades”, disse.
O senador Randolfe Rodrigues (REDE -AP) usou a tribuna do Senado, na última terça-feira (7), para denunciar a crise nas Universidades Públicas brasileiras, usando como exemplo a situação da Universidade Federal do Amapá (UNIFAP). Segundo o senador, os problemas financeiros e de gestão das universidades vêm de governos anteriores, mas são agravados pela falta de respostas à crise. Randolfe ainda solicitou uma audiência pública com o Ministro da Educação, ainda no mês de junho.
Randolfe criticou o ministro da Educação, Mendonça Filho, por ainda não ter nomeado o secretário nacional de Educação Superior. Ele lamentou que, enquanto os reitores das universidades esperam o dia de serem recebidos em audiência, o ministro da Educação abre espaço em sua agenda para encontro com o ator Alexandre Frota e representantes do movimento Revoltados On-Line. “Cada um põe na frente o que quer, seleciona as suas prioridades. Para o ministro, ao que me parece, as universidades não são prioridades”, disse.
Outro ponto questionado pelo senador foi a atual a crise que afetou a UNIFAP, que amarga cerca de R$3 milhões. “A UNIFAP sofre com elevadas dívidas e atrasos no pagamento das bolsas de estudos. Precisamos manter a Universidade em pleno funcionamento e também louvamos o esforço dos professores e funcionários para manter bons serviços”, discursou. Também lamentou que o Ministério da Educação não responda às necessidades da universidade.
Unifap
A Universidade tem hoje cinco unidades: Macapá, Santana, Mazagão, Laranjal do Jari e Oiapoque – essas duas últimas com risco de fechar. Esses campi oferecem respectivamente, por exemplo, os cursos de Licenciatura em Educação do Campo e Intercultural Indígena, cursos que têm relação com o desenvolvimento regional de suas regiões.
Desde janeiro deste ano, a universidade recebe recursos financeiros liberados pelo Governo Federal uma vez por mês. O valor recebido corresponde em média a trinta por cento do orçamento mensal da unidade. O senador lembrou que a dívida está acumulada em 2,8 milhões; além das bolsas de alunos que estão atrasadas, também existem os contratos com terceirizados.
Ao encerrar o discurso, o senador fez um apelo. “Se queremos transformar o Brasil, se queremos sanear a crise, se queremos priorizar a educação, vamos chamar os reitores e apresentar um plano para a universidade pública brasileira não feche as portas”, concluiu.
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