Sílvia Waiãpi é acusada de pagar tratamento estético com dinheiro do fundo partidário

Douglas Lima
Editor

 

A deputada federal eleita pelo PL-Amapá, Sílvia Nobre Lopes, mais conhecida por Sílvia Waiãpi, é alvo de representação no Tribunal Regional Eleitoral do estado (TRE) por gasto ilícito de recursos. A proposta de representação é assinada pelo procurador regional eleitoral Pablo Luz de Beltrand com base em denúncia recebida de Maite Luzia Mastop Martins, que teria sido, por um período, coordenadora da campanha de Sílvia Waiãpi para a Câmara Baixa.

 

Segundo a representação, a deputada eleita teria pago R$ 9 mil do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC) por um procedimento estético no rosto realizado em Macapá pelo cirurgião dentista Willian Rafael Oliveira, em 29 de agosto passado, o mesmo dia em que Sílvia recebeu o dinheiro público para a campanha eleitoral.

 

A representação do Ministério Público Eleitoral também assinala que a acusada, ainda no dia 29 de agosto, sacou 35 mil reais do popular Fundo Partidário. Nove mil da importância foram os do pagamento ao cirurgião dentista Willian Rafael, R$ 20 mil para adiantamento do pagamento da coordenadora Maite Luzia, tendo Sílvia ficado com o restante, para outros gastos pessoais, alegando que só receberia o seu salário “no dia 5”, como está na representação feita ao Tribunal Regional Eleitoral.

 

 

Sílvia Waiãpi, que no Amapá está com a incumbência de coordenar a campanha do presidente Jair Bolsonaro à reeleição, caso venha a ser julgada e condenada pelo TRE, não poderá ser diplomada deputada federal. Na possibilidade da sentença ser proferida após a diplomação dos eleitos no dia 2 passado, o diploma será cassado.

 

 

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