Diário Política

Michelle reúne multidão no lançamento do movimento “Mulheres com Bolsonaro”

Primeira-dama fez discurso político pedindo votos contra ”uma ideologia maligna que quer matar a criança no ventre da mãe”


Fotos: Joelson Palheta / DA

 

Douglas Lima
Editor

 

Simpática, alegre, palavra fácil, a primeira dama Michelle Bolsonaro atraiu uma multidão à sede do Sebrae, no centro de Macapá, no começo da tarde desta segunda-feira, 10, para o evento político ‘Mulheres com Bolsonaro’, que originalmente foi planejado para apenas quinhentas pessoas no ambiente fechado de um auditório.

 

 

O movimento Mulheres com Bolsonaro, contudo, lotou o auditório Macapá, o estacionamento e o entorno do Sebrae. O trânsito ficou congestionado na avenida Ernestino Borges e adjacências na região da cidade na fronteira do Centro com o bairro do Laguinho.

 

 

Michelle veio acompanhada das senadoras eleitas Damares Alves e Tereza Cristina, e também da deputada federal Celina Leão, que foi eleita vice-governadora do Distrito Federal. A comissão que organizou a recepção, em Macapá, foi formada pela deputada federal eleita Sílvia Waiãpi, que coordena a campanha do Presidente à reeleição; as deputadas federais Patrícia Ferraz e Alinne Gurgel, a ex-deputada federal Fátima Pelaes e a deputada federal eleita Sonize Barbosa.

 

 

A primeira-dama pontuou que o evento jogava por terra todo rótulo de que o presidente Bolsonaro não gosta de mulheres, “não gosta disso e daquilo”, e ressaltou que o marido dela é um homem que só quer trabalhar, que não gosta de pessoalmente propagandear o que realiza, porque há quem faça isso por ele.

 

Exemplificando o estilo Bolsonaro, Michelle registrou que a bancada parlamentar feminina no Congresso Nacional pode propagar que já tem 78 projetos de lei de sua autoria sancionados pelo Presidente, e revelou que há um acordo para a elaboração e aprovação de cem projetos de proteção às mulheres brasileiras até o fim do mandato bolsonarista.

 

A primeira-dama Michelle confessou que participa do movimento Mulheres com Bolsonaro não por um candidato, mas pela ideologia do bem. “Temos que combater esse partido das trevas, maldito, que veio só pra roubar, matar e destruir. Em quatro anos e ainda enfrentando uma pandemia, olha como o nosso Brasil cresceu”, disse.

 

 

Michelle falou que participa do movimento não por projeto de poder nem de status, mas por uma renúncia. “Nós pagamos alto preço; meu marido sofreu atentado, quase morreu. Temos sequelas até hoje; a nossa família é invadida; atacam a nossa moral, a nossa ética, mas estamos aqui porque acreditamos que Deus nos confiou uma missão e vamos ser obedientes para cumprir”, profetizou.

 

Por fim, a primeira-dama pediu aos presentes que não lavassem as mãos, como Pilatos, mas que se unissem para reverter os votos perdidos, alegando que o Brasil tem muito a avançar, a ganhar com a vida, liberdade de expressão, liberdade religiosa. E atacou: “Não vamos entregar nossa Nação para o comunismo, que tem uma ideologia maligna que quer matar a criança no ventre da mãe, quer acabar com a identidade das nossas crianças”. Em seguida, proclamou: “A família e a igreja prevalecerão”.

 

 

 

 


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