Diário Política

Ao lado de Moro, senador Lucas agradece apoio do ex-ministro para a Segurança Pública

Senador eleito pelo Paraná, ex-ministro da Justiça faz visita ao parlamentar amapaense e promete reeditar parcerias a partir da posse em fevereiro


 

Cleber Barbosa
Da Redação

 

O senador amapaense Lucas Barreto (PSD/AP) recebeu em seu gabinete em Brasília a visita o senador eleito Sérgio Moro (UNIÃO/PR), quando o parlamentar amapaense fez um agradecimento público pela ajuda dada quando aquele era ministro da Justiça. Os dois gravaram um vídeo e postaram nas redes sociais, para expor um compromisso de atuação conjunta a partir de fevereiro, quando o ex-juiz vira senador de fato e de direito.

 

Lucas enumerou algumas obras e serviços públicos conquistados a partir da atuação de Moro como ministro de estado. “Foram R$ 76 milhões em emendas parlamentares que não eram impositivas e o senhor atendeu ao nosso pedido empenhando essa emenda e eu queria dizer pro senhor que foram construídas 15 obras, foram Ciospes, foram 156 carros, tudo para a Segurança (Pública) do Amapá, então fica aqui o agradecimento do povo do Amapá”, disse Barreto.

 

Por sua vez, Sergio Moro declarou que durante sua gestão, sempre teve no senador amapaense um grande parceiro do Ministério da Justiça e acima de tudo um dever, mas também nada mais justo que prestigiar o estado do Amapá e sua gente como também um político de quem diz ter sido amigo dos grandes projetos do seu ministério. “Nós vamos continuar trabalhando juntos na próxima legislatura se Deus quiser, para o bem do Brasil”, completou Moro.

 

Perfil

Ex-ministro da Justiça do governo Bolsonaro, Sergio Fernando Moro tem 50 anos e é natural de Maringá (PR). Formado em direito pela Universidade Estadual de Maringá, em 1995, tem mestrado e doutorado em direito. Em 1996, iniciou a carreira de magistrado, como juiz substituto em Curitiba, e começou a lecionar na Universidade Federal do Paraná.

 

Em 2002, assumiu a vara especializada em lavagem de dinheiro e crimes contra o sistema financeiro nacional em Curitiba, onde julgou os casos Banestado e Operação Farol da Colina. Em 2012, foi auxiliar da ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), no caso conhecido como Mensalão.

 

A partir de 2014, foi o responsável por julgar, em primeira instância, os crimes identificados pela força-tarefa da Operação Lava Jato. Encerrou seus 22 anos de magistratura ao assumir, em 2019, o Ministério da Justiça no governo Bolsonaro, do qual pediu exoneração em 2020 e foi trabalhar numa empresa de consultoria nos Estados Unidos.

 


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