Diário na Copa

Cronista esportivo comenta sobre abertura da Copa do Mundo e Seleção Brasileira

O professor e cronista esportivo, Célio Alício, esteve fazendo um apanhado sobre a grande festa e palpitou sobre o jogo da Seleção Brasileira


 

Lana Caroline
Da Redação

 

A Copa do Mundo, no Catar, já começou e a cerimônia de abertura, que aconteceu neste domingo (20), foi marcada por muitas coisas, entre elas os discursos sobre inclusão e o resgate dos mascotes de copas anteriores. O professor e cronista esportivo, Célio Alício, avalia a grande festa.

 

“Eu nunca vi uma copa tão cheia de contradições como essa. O discurso do Emir e do Morgan Freeman, dizendo que o Catar é uma grande tenda e todos são bem vindos, é uma grande mentira. O país é extremamente homofóbico e o fundamentalismo se faz presente. Vai ser diferente e já começou diferente, por ser o primeiro a perder a partida de abertura de uma Copa”, disse.

 

Durante a cerimônia, o que mais chamou a atenção foi a presença de animais vivos no palco, três camelos, algo inédito na história nas cerimônias do evento. Os animais são um símbolo do Oriente Médio, seja como meio de transporte entre os desertos ou mesmo como animais de carga. “Pra algumas pessoas pode ser bacana, mas pra mim é a exploração do animal. Respeito quem é a favor, mas sou contra”, disse.

 

Outro ponto que chamou atenção foi o resgate dos mascotes das copas anteriores e o atual, La’eeb. “Do ponto de vista cultural, a copa que resgata os mascotes anteriores, faz uma cronologia e faz uma referência das lembranças, de como cada edição ficou marcada na vida dos torcedores”, explicou.

 

Sobre o primeiro jogo, o cronista analisa a eficiência do time equatoriano, que fez a partida de abertura da Copa contra os anfitriões, o Catar. “O Equador vem de uma eliminatória surpreendente e ganhou adversários mais fortes. É um time que, há uma década, perdia de cinco ou seis para o Brasil e hoje joga de igual para igual. Eles mostraram um futebol mais consistente, marcação mais eficiente e tem jogadores talentosos. O Catar perdeu de pouco ainda”, frisou.

 

A Seleção Brasileira está se preparando para estrear em grande estilo, o professor explica que a vitória pode vir, mas não será fácil. “Acredito que seja difícil, pois é um jogo de estreia. Acredito que em questão de esquema tático, o Tite vai repetir o que foi feito nas eliminatórias. Creio que seja um placar de 2×0 pro Brasil, mas um jogo difícil”, palpitou.

 


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