Política Nacional

PP e Republicanos não concordam com ação do PL sobre urnas e pedem exclusão de multa

PL, partido de Bolsonaro, fez acusações sem provas sobre urnas eletrônicas, e TSE multou toda a coligação por litigância de má-fé. PP e Republicanos dizem que não foram consultados pelo PL.


Foto: O Globo

 

Em documento entregue ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), os partidos PP e Republicanos disseram que não concordam com acusação do PL sobre as urnas eletrônicas. PP e Republicanos também pediram para ficarem de fora da multa aplicada à coligação que apoiou o presidente Jair Bolsonaro.

 

Os três partidos formaram a coligação nas eleições. Nesta semana, o PL acionou o TSE para apresentar uma auditoria com supostas falhas no sistema das urnas. O PL não apresentou provas.

 

O presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, não acolheu a reclamação do partido sobre as urnas e condenou a coligação a pagar R$ 22,9 milhões por litigância de má-fé — quando a Justiça é acionada de forma irresponsável.

 

Moraes também determinou que os partidos da coligação fiquem sem verbas do fundo partidário enquanto não pagarem a multa.

 

No documento enviado ao tribunal, PP e Republicanos explicam que não endossam a alegação do PL e não foram consultados pelo partido sobre a ação que questiona as urnas.

 

“Ocorre que os partidos Progressistas (PP) e Republicanos, apesar de coligados com o Partido Liberal (PL), jamais foram consultados sobre o ajuizamento da presente representação! Pelo contrário, os partidos ora requerentes reconheceram publicamente por seus dirigentes a vitória Coligação Brasil da Esperança [a coligação do presidente eleito, Lula] nas urnas, conforme declarações publicadas na imprensa”, escreveram PP e Republicanos.

 

“Dessa forma, apesar de terem feito parte da Coligação Pelo Bem do Brasil (PL/PP/REPUBLICANOS), durante o processo eleitoral, a presente ação foi ajuizada de forma exclusiva pelo Partido Liberal (PL), devendo ser excluídos do polo ativo da presente ação o Progressistas (PP) e o Republicanos”, continuaram os partidos.

 

(Fonte: O Globo)

 


Deixe seu comentário


Publicidade